Senai Piauí oferta mais de 9 mil vagas para cursos técnicos em 2019

O salário inicial de uma formação técnica gira em torno de R$ 2 mil

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O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Piauí (Senai-PI) vai oferecer 9.391 vagas para qualificação, aprendizagem industrial e cursos técnicos presenciais e à distância, em 2019. As oportunidades são para as três unidades de Teresina e também para Parnaíba, Picos, Piripiri, Esperantina e Corrente.

As matrículas para os cursos de mecânico de motocicletas, padeiro, confeiteiro, programador web, eletricista instalador predial de baixa tensão, programador de sistemas já estão abertas. Quem se interessar pelos cursos à distância (EAD), em diversas modalidades, também já pode se matricular.

Para os cursos técnicos presenciais, as inscrições ainda não começaram. Serão oferecidos cursos com habilitação nas áreas de administração, informática, meio ambiente, edificações e alimentos.

Os cursos com maior demanda, segundo a diretora de Educação profissional do Senai-PI, Sandra Ataíde, são os da área da construção civil, alimentos e bebidas, que estão entres os principais setores do Estado. Junto com serviços industriais de utilidade pública e minerais não metálicos representam 89,9% da indústria do estado. Os dados são do Portal da Indústria, que também aponta que, no Piauí, o setor de alimentos foi o que mais ganhou participação na indústria.

Um levantamento feito pelo Senai mostra que 80% dos alunos que concluíram cursos técnicos foram inseridos no mercado de trabalho já no primeiro ano. Além de facilitar o acesso ao mercado de trabalho, a formação técnica pode aumentar em 18% a renda média dos trabalhadores, como mostra o estudo “Educação Profissional no Brasil, uma avaliação com base no suplemento da PNAD-2014”. O salário inicial de uma formação técnica gira em torno de R$ 2 mil.

Para a diretora, a educação profissional é fundamental para integrar teoria e prática, e, por isso, é o caminho mais rápido para chegar ao mercado de trabalho. No entanto, Sandra destaca que os cursos técnicos ainda são vistos com certo preconceito. “A gente sabe que não só aqui, mas a nível de Brasil, tem aquela cultura voltada a demanda somente para cursos superiores. Então, no Brasil, como um todo, existe uma necessidade grande por profissional técnico”, afirma.

Ainda segundo Sandra Ataíde, a formação técnica não substitui a educação superior e pode até ajudar no ingresso de uma graduação. “A gente diz que é um caminho a seguir. Os estudantes vêm para o SENAI, eles fazem o curso técnico e, posteriormente, eles podem ser inseridos nas áreas tecnológicas, nas engenharias, cursando, justamente, o nível superior”, destaca.



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