Após aviso, servidores do Poder Judiciário piauiense vão realizar greve em março

Durante assembleia, os servidores do Poder Judiciário do Piauí resolveram iniciar uma greve a partir do dia 6 de março, quando acaba o Carnaval

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Servidores já haviam feito paralisações como forma de aviso | JOSÉ ALVES FILHO
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Os servidores do Poder Judiciário piauiense não deverão voltar às suas atividades após o Carnaval. Eles decidiram, em assembleia geral da categoria, cruzar os braços, por tempo indeterminado, a partir do dia 6 de março, para reivindicar melhorias salariais para toda a classe. Segundo o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Piauí (SINDSJUS), a proposta da administração do Tribunal de Justiça não atendeu de forma satisfatória as suas demandas.

Os servidores reivindicam reajuste de 6% de reposição salarial, retroativa a janeiro de 2014, em contrapartida, a administração do TJ ofereceu reajuste de 4%. A proposta foi rejeitada pela categoria durante assembleia geral. Além do reajuste, a categoria quer ainda encaminhamento de anteprojeto de lei para fixar jornada de trabalho dos servidores do Judiciário piauiense em seis horas ininterruptas, ou o pagamento pela 7ª hora trabalhada.

?O reajuste que eles querem nos dar está abaixo da inflação e nós não podemos aceitar isso. Nós queremos nossa data-base para janeiro e eles só querem dar para maio. Quanto à jornada de trabalho, nós queremos trabalhar seis horas ininterruptas, como já fazem hoje outros servidores de outros órgãos?, disse o presidente do SINDJUS, Carlos Eugênio Outra reivindicação é a melhoria estrutural dos fóruns do Piauí. Segundo o presidente do SINDJUS, eles não oferecem conforto nenhum para os servidores e nem para os usuários dos serviços. ?A estrutura física dos fóruns coloca em risco a vida dos servidores e da população que visita o fórum?, reclamou.

A administração do TJ, no entanto, segundo o presidente sindical, continua irredutível, mas garante que estão abertos a negociação. ?Antes de decidirmos pela greve em assembleia, tivemos reuniões e rodadas de negociações, mas não conseguimos evoluir. Agora já deflagramos a greve a partir do próximo mês, mas vamos continuar buscando negociar. Estamos abertos ao diálogo e esperamos que eles voltem atrás na decisão e aceitem nossa proposta?, pontuou.



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