Servidores públicos fazem manifestação no Palácio de Karnak

Os manifestantes alegam que além do não reajuste salarial, tiveram algumas gratificações cortadas, como a insalubridade e a periculosidade

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Servidores públicos do Piauí de dez sindicatos se reuniram, na manhã desta terça-feira, 10, em frente ao Palácio de Karnak, como forma de protesto ao cumprimento da Lei nº 6.560/ 2014, aprovada no dia 19 de dezembro de 2014, que estabelece um reajuste salarial e o reenquadramento dos servidores administrativos estaduais.

Os manifestantes alegam que além do não reajuste salarial, tiveram algumas gratificações cortadas, como a insalubridade e a periculosidade a quem trabalha em área risco, extraordinário e adicional noturno. É o que confirma Francisco Pires, presidente do Sindicato da Sasc, que espera ação do atual governador do Piauí, Wellington Dias.

“Há mais de três anos, estamos cobrando do Governo sobre a Lei 6.560/2014 de planos, cargos e salários que foi aprovada em dezembro de 2014, onde diz que nós seremos beneficiados por tempo de serviço. O que estamos querendo é apenas o cumprimento da lei. Os servidores estão se sentindo penalizados, porque desde 2003, estamos sem reajuste. Queremos o retroativo do mês de dezembro com relação a lei, as gratificações que nos foram cortadas e o reajuste salarial de 80% para suprir o que nós estamos pedindo. O que esperamos é que o governador atual resolva esse problema”, explica Francisco Pires.

De acordo com Merlong Solano, secretário de Governo do Piauí, mesmo em vista dos gastos e da difícil situação herdada pelo governo passado, estão abertos para para diálogo e para identificação das particularidades de cada sindicato.

"Estamos tratando com a máxima atenção a situação dos servidores, mas observando sempre os limites legais do gasto com pessoal e a difícil situação financeira herdada do governo passado. Apesar das dificuldades, chamamos este ano 400 novos policiais e 700 professores e ainda garantimos o reajuste dos professores em acordo com o piso nacional da categoria. São prioridades que não poderíamos desconsiderar. Quanto às demais categorias, estamos abertos ao diálogo", garantiu o secretário de Governo.

Repórter: Márcia Gabriele



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