Setrans garante segurança na ponte da Frei Serafim

Reparos estavam previstos e não há possibilidade de ponte desabar

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O secretário de Transportes do Piauí (Setrans), Guilhermano Pires assegurou, nesta quarta-feira (28), que não há risco de desabamento da ponte Juscelino Kubitscheck, como foi alardeado pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU). Segundo o gestor, diferente do que o CAU divulga, o relatório citado também não foi encomendado por eles e sim pela Secretaria de Transportes do Estado e pela empresa licitada para a construção da “ponte do meio”, que liga a avenida Frei Serafim à João XXIII, em Teresina.

Todas as informações contidas no relatório fazem parte do planejamento, acompanhamento e fiscalização da obra. O engenheiro Pedro Wellington, professor da USP, também citado pelo Conselho, é consultor da obra e esteve em Teresina, junto com membros da secretaria e técnicos da construtora fazendo todas avaliações de praxe para inspeção da estrutura.

Segundo o secretário, o relatório fala sim da necessidade de reparos no trecho da ponte, já que ela foi construída em 1957. “Estes reparos já estavam previstos para serem feitos pelo DNIT, por se tratar de uma via federal (BR). Contudo, o Governo do Estado assumiu os reparos e incluiu as intervenções dentro do cronograma de execução da ponte do meio. O relatório deixa claro que concorda com todo o cronograma de execução da obra elaborado pela construtora e pela Setrans e, em nenhum momento, fala de risco de desabamento da ponte”, garante.

Guilhermano explica que o planejamento feito pela Setrans contempla, desde o início, a execução de um desvio do tráfego da Avenida Frei Serafim, no sentido Centro-Bairro, com finalidade de eliminar todo o tráfego sobre a Ponte JK e iniciar a utilização da “Ponte do Meio”, bem como a realização dos estudos técnicos de engenharia necessários para verificação da segurança estrutural da Ponte JK, a realização das intervenções necessárias na estrutura e nos acessos à Ponte JK e o retorno do tráfego.

Para o engenheiro Pedro Wellington, doutor em engenharia de estruturas, é necessário que o tráfego da ponte seja desviado para a ponte do meio, assim como já está planejado pela Setrans, com finalidade de criarem-se as condições necessárias para os levantamentos e ensaios necessários para garantir a verificação da sua capacidade estrutural. “Deixo claro que concordo com o planejamento inicial da obra feito pela Setrans, qual seja de executar o desvio do tráfego, como forma de se preservar a segurança. Somente com esse desvio poderão ser feitos os serviços necessários para garantir a segurança estrutural da Ponte JK”, diz o engenheiro. O engenheiro frisa ainda que se a obra não tivesse parado, o desvio já estaria pronto.



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