Silas destaca que Reforma Trabalhista precisa ser bem estudada

O parlamentar disse que ainda não sabe se vota a favor ou contra

|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A Câmara começou a votar na manhã de hoje a reforma trabalhista. Sobre a reforma, o deputado Federal Silas Freire (PR) disse que o texto precisa ser bem estudado e acredita que o relatório apresentado pelo deputado Rogério Marinho (PSDB-RN) pode ser mudado com as emendas apresentadas em Plenário. Ele também critica aqueles que são contra apenas por ser contra.

"O certo é que o país precisa de ajustes, não necessariamente reformas. Mas acredito que ninguém pode ser contra por ser contra e apenas por ser da oposição, para eles quanto pior, melhor.", critica Silas que ainda completa: "Há até aqueles que ficam discursando de heróis por ser contra, mas quando exercem seu poder político só empregam apadrinhados políticos, incentivam a terceirização sem critérios, não promovem concurso público e entregam ao chefe político das cidades que os apóiam o poder de empregar, de desempregar, de dizer quantas horas vai trabalhar e o quanto vai ganhar. É muito fácil criticar sem praticar.", avalia o deputado.

Silas explica ainda que é importante não deixar que as mudanças prejudiquem e precarizem o trabalhador como um todo, mas é um momento de se fazer sacrifícios e de se analisar. Ele ainda não decidiu como vai votar e explica seus motivos.

"Eu ainda não decidi se vou votar a favor hoje porque ainda tenho algumas dúvidas se conseguiríamos substituir do texto essa questão do trabalho intermitente, ou seja, a flexibilização das horas de trabalho. Não sei se tem alguma emenda para suprir isso e assim dar mais segurança ao trabalhador. Mas há sim uma necessidade de modernizarmos a nossa legislação trabalhista que é antiga. Hoje a relação de trabalhador e patrão está vivendo de súmula da justiça trabalhista. O certo é que precisamos fazer algo, só não sei se com esse texto que está aí.", esclareceu.

O parlamentar analisa que a reforma pode até mesmo gerar empregos. "O outlet no entorno de Brasília que emprega 600 pessoas de quinta a domingo é um exemplo, nesse caso não existe relação patrão e empregado, essas pessoas estão trabalhando ali ilegalmente e não estão ganhando o que deveriam ganhar. É prejuízo pro empregado e pode se transformar em prejuízo também para o patrão e sobretudo é prejuízo para o país. Por isso, precisamos fazer alguma coisa, não sei se necessariamente esse texto.", declara Silas.

A expectativa é de concluir o processo de votação da reforma trabalhista na Câmara até quinta-feira, depois disso, a proposta segue para apreciação do Senado.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES