Sinais apagados ainda oferecem perigo no trânsito de Teresina

O transtorno de um engarrafamento já é grande quando é causado apenas pelo excesso de veículos. Se, nesse cenário, o sinal de trânsito deixa de funci

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O transtorno de um engarrafamento já é grande quando é causado apenas pelo excesso de veículos. Se, nesse cenário, o sinal de trânsito deixa de funcionar, a situação piora muito. E em Teresina esse problema ainda aparece com frequencia, obrigando os motoristas a enfrentar a lentidão e o stress. Mas por que motivo os sinais param tanto de operar, deixando motoristas e pedestres na mão, principalmente no período chuvoso? De acordo com a Superintendência de Transportes e Trânsito da Capital, a maior causa do problema é justamente a chuva, ou melhor a falta de energia que ela costuma trazer.

Certamente, quem já passou por uma situação como essa no trânsito já se perguntou se não há algum equipamento que permita que o sinal continue funcionando, mesmo após uma queda de energia elétrica. ?Esses dispositivos até existem, mas nas experiências de uso que observamos em outras cidades do país os nobreaks de sinal não tem dado certo. São equipamentos grandes e caros e, por ficarem expostos, estão sujeitos à ação de vândalos no sentido de roubar os componentes?, disse Ricardo Freitas, Diretor de Trânsito e Sistema Viário da Strans.

Ou seja, o equipamento funcionaria com o mesmo princípio do nobreak de um computador. O Diretor afirma que a Strans por enquanto não pretende investir nesses aparelhos, e que outros caminhos estão sendo buscados para resolver a questão. ?O problema não está nos sinais em si, mas na rede elétrica. Essas falhas já foram mais frequentes em anos anteriores, mas o que estamos percebendo é que a rede está passando por aperfeiçoamentos. Como os sinais são ligados à iluminação pública, mantemos diálogos constantes com as Superintendências de Desenvolvimento Urbano para agilizar as soluções?, disse Ricardo.

O Diretor também afirmou que a Cepisa está mais ágil na resolução de problemas de energia, o que vem contribuindo para a diminuição dos ?apagões?. Quando um sinal deixa de funcionar, agentes de trânsito da Strans são deslocados para a região afetada para controlar o fluxo de veículos e evitar maiores complicações, tanto para pedestres quanto para motoristas. As instruções dos guardas sobrepõem-se a qualquer outro tipo de situação, e devem ser observadas e cumpridas pelos motoristas.

Mas como evitar acidentes quando esse transtorno aparece no caminho? ?A maior dica, nesses casos é evitar a via afetada e procurar caminhos alternativos.?, disse Ricardo Freitas. Caso seja realmente necessário passar pelo local do sinal apagado, o conselho é entrar no cruzamento com cuidado, observando a movimentação de outros veículos e tentando estimar quando o sinal está vermelho para os outros carros. A responsabilidade pelos danos causados em acidentes nestas circunstâncias varia de caso para caso.

Ricardo Freitas lembrou que o tempo está ajudando a evitar essa complicação no trânsito. ?O inverno está leve, e as chuvas não tem castigado a capital com tanta força. Por isso o problema não tem aparecido?. O diretor lembrou também que a Strans tem buscado agilizar a movimentação das equipes de agentes na capital, através do rastreamneto da frota, que já contempla a todas as viaturas da Superintendência. Com isso, as viaturas mais próximas da ocorrência são imediatamente deslocadas.



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