Situação financeira do IFPI é crítica

Reitor do Instituto Federal do Piauí (IFPI), professor Paulo Henrique Gomes de Lima concedeu entrevista à Rádio Jornal Meio Norte

|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Os cortes nas verbas para a Educação, propostos pelo Governo Federal têm repercutido bastante entre reitores, diretores, professores, alunos de universidades e institutos federais de todo o Brasil e sociedade de modo geral. O que se percebe é uma grande preocupação com o futuro dessas instituições, caso as verbas sejam realmente cortadas.

Para o Reitor do Instituto Federal do Piauí (IFPI), professor Paulo Henrique Gomes de Lima, o corte traz um prejuízo muito grande, tendo em vista que trata-se de despesas já contratadas. "Não estamos falando de construção, de ampliação, de melhoria de equipamentos, estamos falando de custeio, funcionamento do dia a dia da instituição. É água, energia, telefone, limpeza, vigilância. São esses serviços dos quais os recursos que estão bloqueados, são os que irão comprometer esses serviços", explica Paulo Henrique, que concedeu entrevista nesta terça-feira (21) ao Programa 'Fogo Cruzado', na Rádio Jornal Meio Norte.

Crédito: Lindalva Miranda

Ele reforça que sua preocupação é pelo fato de a instituição já possuir contratos com as empresas terceirizadas e que prestam serviços de vigilância, assim como as empresas que prestam serviços de água e telefonia. De acordo com o reitor, o que está ameaçado, nesse momento, é a continuidade desses serviços. Ou seja, mantido o bloqueio, ele diz que o IFPI não terá como arcar com o pagamento dessas despesas.

Paulo Henrique acredita que se não houver, por parte do Governo, a liberação de limites orçamentários, ou seja a autorização para que a instituição pague por esses serviços, a instituição, que só tem autorização até o próximo mês de junho, ficará prejudicada, a partir daí.

"Estamos aguardando uma sinalização do Governo, tendo em vista que se não houver a disponibilidade dos empenhos, não teremos como pagar esses serviços".

Paulo Henrique diz também que não tem como essas verbas serem retiradas de outros 'fundos', já que a instituição trabalha, diretamente, com recursos do Governo Federal. "Toda nossa origem de recursos é exclusivamente do orçamento do Governo. Toda nossa despesa é custeada com recursos do MEC. Nós não temos outra fonte", diz o reitor, acrescentando que o orçamento previsto para o custeio dessas despesas é em torno de R$ 49 milhões, por ano, e desse total, dezoito e meio desse percentual estão bloqueados", finaliza.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES