Sobrevivente de queda de viaduto já escapou de tragédia com coletivo

Maria Nilza Loiola estava no ônibus atingido pelo estrutura no última dia 3

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Uma mulher que sobreviveu a duas tragédias com ônibus em Belo Horizonte diz que tem sido discriminada e virou alvo de piadas. Segundo Maria Nilza Loiola, muitas pessoas se recusam a entrar nos mesmos coletivos que ela.

Maria Nilza Loiola estava no ônibus da linha 70 que foi atingido por um viaduto nesta quinta-feira (3) na avenida Pedro 1º, na altura do bairro São João Batista, na região de Venda Nova. O acidente deixou duas pessoas mortas e feriu 23. A mulher relembra os momentos de terror.

? Eu levantei a cabeça e quando eu vi estava caindo. Eu falei "vai bater". Ela [motorista] começou a freiar e o pessoal começou a gritar.

Há 15 anos, ela passou por uma situação também desesperadora quando estava em um coletivo da linha 1505 lotado. O ônibus caiu dentro do Ribeirão Arrudas depois do motorista avançar um semáforo da rua dos Tupinambás no cruzamento com avenida dos Andradas e bater em outro veículo. Naquele dia nove pessoas morreram e outras 63 ficaram feridas - entre elas, Maria Nilza.

Passar por estes dois acidentes deixou marcas físicas e, principalmente, psicológicas na mulher.

? Na época [há 15 anos] eu fiquei sonhando e escutando as pessoas pedindo socorro. Todos os acidentes foram horríveis. Eu sofri e estou sofrendo muito. Agora toda hora tem alguém brincando, me perguntando, ou até mesmo apontando para mim. Às vezes estou em um momento alegre e uma pessoa me lembra. Acabo ficando triste de novo.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES