SP: Policiais resgatam homem que vivia em situação ‘desumana’ em mata

No momento, Polícia Civil quer identificar o indivíduo, para que possa receber atendimento adequado, seja psiquiátrico ou acolhimento.

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Um homem que, segundo relatos de moradores, vivia em uma mata que margeia o Rio Paraná, no distrito de Porto Primavera, em Rosana, foi resgatado por policiais nesta segunda-feira (18). Ele, que foi levado para o hospital da cidade, apresentava condições “desumanas” de higiene pessoal no momento da abordagem, segundo a Polícia Civil, e sua identidade é desconhecida.

Conforme a Polícia Civil, no momento, o que se busca é a identificação do homem, para que seja possível um atendimento em alguma instituição, seja de acolhimento ou de psiquiatria, e também tirá-lo da situação precária de vulnerabilidade.

Há cerca de quatro meses, policiais recebiam relatos informais sobre um homem que estaria residindo em meio a um local conhecido como Mata do Grêmio, se alimentando de cães mortos e de restos orgânicos que são descartados no terreno.

Além disso, também surgiram relatos de supostas tentativas de agressões e de uma agressão física consolidada – que foi registrada no ano passado – que em tese teriam sido praticadas por este homem.

Com as informações, a Polícia Civil passou a realizar diversas diligências no intuito de localizar e identificar a pessoa.

Segundo relatos informais repassados à polícia, o homem não era socializado e apresentava atraso mental.

Nesta segunda-feira (18), novas informações apontaram que o homem caminhava pela rodovia que dá acesso ao vizinho Estado do Mato Grosso do Sul.

Após confirmar a situação, a Polícia Civil solicitou apoio da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros e as equipes foram ao local, onde o homem foi encontrado.

No momento da localização, o homem estava armado com uma pequena faca de serra, que foi apreendida pelos policiais, e, apesar de no início ter apresentado comportamento hostil, logo aceitou a abordagem.

Conforme a polícia, o homem não conseguia se comunicar e repetia poucas palavras daquelas que ouvia, sempre demonstrando temor das pessoas que com ele tentavam interagir. As suas condições de higiene pessoal eram desumanas e degradantes, também segundo a Polícia Civil.

Os policiais entraram em contato com o Ministério Público local e com a Secretaria Municipal de Saúde e o homem acabou encaminhado ao hospital para receber cuidados médicos e ser avaliada a sua possível internação.

Uma equipe policial coletou as impressões digitais do homem para tentar a sua posterior identificação.

O homem aparentava características de ser de origem paraguaia ou boliviana, segundo a Polícia Civil, e demonstrava evidente situação de vulnerabilidade. Contudo, não foi descartada a sua origem indígena e a Fundação Nacional do Índio (Funai) também deve ser acionada.



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