SP: Procurado pela Interpol é preso com 80 mil comprimidos de ecstasy

Robertico Ramon Maria, de 37 anos, é suspeito de cometer um duplo homicídio na Holanda, em 2015. Drogas foram apreendidas.

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Equipes da Polícia Civil em São Vicente, no litoral de São Paulo, prenderam um homem procurado há 3 anos pela Polícia Internacional (Interpol) por cometer um duplo homicídio na Holanda. Robertico Ramon Maria, de 37 anos, foi localizado no apartamento em que morava, com mais de 80 mil comprimidos de ecstasy. O entorpecente foi apreendido.

A prisão ocorreu na quarta-feira (27), na Área Continental da cidade. Ao todo, foram dois meses de investigações até que Tico, como é conhecido, natural de Curaçao, país no mar do Caribe, pudesse ser abordado.

“Havia informações sobre um indivíduo estrangeiro com uma grande quantidade de drogas. Investigamos e chegamos ao endereço, no bairro Samaritá. Durante as pesquisas, também vimos que se tratava do foragido”, contou ao G1 o delegado Norberto Donizete Bergamini, titular do 3º Distrito Policial da cidade.

Divulgação/ Polícia Civil

Tico disse que entrou no Brasil pelo estado do Pará, e é suspeito de ter participado do crime em 11 de julho de 2015, em Haia, cidade holandesa. Na época, dois homens tinham sido alvos de disparos em um café. Um foi socorrido com vida, enquanto outro morreu no local.

Desde então, ele desapareceu. A polícia holandesa oferecia como recompensa 15 mil euros para quem o localizasse. Entretanto, os investigadores do 3º DP foram os que o acharam. “Queríamos ter a certeza de que a droga estava armazenada na casa dele. Quando tivemos, o abordamos”, diz Bergamini.

Tico foi localizado sem documentos no momento em que chegava ao imóvel. Questionado sobre a droga, tentou despistar, mas acabou permitindo a entrada dos policiais, que acharam os 83 mil comprimidos de ecstasy, que chegou pelo ao país via Porto de Santos e seria levada para a cidade de São Paulo.

Divulgação/Polícia Civil


Detido, Tico foi levado para prestar depoimento. Ele se identificou ao ser chamado pelo nome oficial, e negou ter envolvimento no crime cometido no exterior. “Ele disse que não matou ninguém, e que quem matou foi Deus”, afirma o delegado.

Além disso, segundo Bergamini, suspeita-se que Tico tenha escolhido a cidade litorânea como paradeiro por conta de uma paixão. Toda a droga encontrada foi apreendida, enquanto que o suspeito permaneceu preso na unidade. Agora, a defesa do estrangeiro apura as denúncias junto a Interpol e acompanhará o desenrolar do caso.



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