STJ converte de temporária em preventiva prisão de Pastor Everaldo

Com isso, prisão deixa de ter prazo definido. Benedito Gonçalves atendeu a pedido da PGR. Presidente do PSC foi preso na mesma operação que levou ao afastamento de Wilson Witzel.

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Pastor Everaldo, presidente nacional do PSC, ao ser preso | Foto: Alexandre Brum/Enquadrar/Estadão Conteúdo
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O ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), converteu nesta sexta-feira (4) de temporária para preventiva a prisão de Pastor Everaldo, presidente do PSC. Gonçalves atendeu a um pedido da Procuradoria Geral da República (PGR).

Prisões temporárias têm prazo de cinco dias, prorrogáveis por mais cinco. Prisões preventivas não têm prazo.

Pastor Everaldo está preso desde o último dia 28. Ele foi preso na mesma operação que levou ao afastamento do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC).

Em nota, após a prisão, a assessoria de Pastor Everaldo informou que, em 19 de agosto, ele enviou petição ao STJ solicitando para ser ouvido. Segundo a nota, ele foi surpreendido com a prisão e a busca e apreensão em seus endereços. "O Pastor Everaldo reitera sua confiança na Justiça", diz o texto da nota.

Pastor Everaldo, presidente nacional do PSC, ao ser preso — Foto: Alexandre Brum/Enquadrar/Estadão Conteúdo 

Delação de ex-secretário

Pastor Everaldo foi citado na delação premiada do ex-secretário de Saúde do Rio de Janeiro Edmar Santos, preso por corrupção.

Segundo a delação, Pastor Everaldo mandava na área da saúde do governo estadual.

Ainda conforme o acordo de delação, homologado pelo ministro Benedito Gonçalves, as declarações prestadas por Edmar indicam que um dia antes da Operação Placebo, que mirou Wilson Witzel, o governador teria repassado R$ 15 mil a Pastor Everaldo, "o qual mostrou a quantia a Edmar, com receio, em tese, de que a Polícia Federal encontrasse os valores na realização das buscas".

Filhos

Dois filhos de Pastor Everaldo também chegaram a ser presos na operação. Na quarta-feira, Laércio e Filipe Pereira foram soltos porque venceu o prazo da prisão temporária, e a Procuradoria não pediu prorrogação.



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