O principal suspeito de ter matado Margareth Ara?jo Costa, 8 anos, que foi encontrado morto na noite de quinta-feira no bairro Parque Jo?o Pessoa, Saracuruna, Duque de Caxias, Michel Wilson de Souza Santanna, 17 anos, foi decapitado e teve as orelhas cortadas.
Margareth estava desaparecida desde domingo, quando foi deixada tomando banho de mangueira na ?rea da sua casa, no bairro. Quinta-feira ? tarde, o corpo dela foi encontrado num po?o a 200 m da sua resid?ncia. Horas depois, Michel foi achado morto num terreno a cerca de 500 m do po?o.
O menor morava numa casa vizinha ? de Margareth. Segundo o delegado da 60? DP (Campos El?seos), Paulo C?sar Guimar?es, algumas evid?ncias levaram a pol?cia a apontar Michel como o principal suspeito, como o fato de o jovem ter sido visto no local onde a menina desapareceu pouco.
"Sab?amos que o autor poderia ser algu?m que morasse perto. Na casa dele, percebemos que o colch?o n?o tinha colcha e que havia gato na luz feito com fios de telefone", contou o delegado. O corpo da garota estava enrolada em len?ol e toalhas. Suas m?os, p?s e pesco?o estavam amarrados com fios de telefone.
Segundo o delegado, a per?cia constatou que a menina n?o teria sofrido viol?ncia sexual. O policial disse que, quinta-feira, tentou localizar Michel, mas n?o conseguiu, e que manteve seu nome sob sigilo para evitar que fosse alvo de ataques.
Menor foi ver o corpo
De acordo com parentes de Margareth, Michel chegou a ir ao local onde a menina foi encontrada morta para ver o corpo. A pr?pria m?e da crian?a, Yara Francelino de Ara?jo, 30 anos, lembra de ter visto o adolescente no lugar. "Lembro que ele estava de bon? e com uma camisa da sele??o brasileira", relatou.
Margareth foi enterrada ontem no Cemit?rio Tanque do Anil, Caxias. "N?o sei se foi ele (Michel) que matou, mas estava desconfiada. Quarta-feira, ele saiu de casa e deixou tudo aberto depois que me viu", contou Yara, que est? gr?vida.
O pai da menina, Wagner Jesus Costa, 32, n?o conhecia Michel. "Mas se ele era mesmo culpado, preferia que fosse preso e n?o assassinado".
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