Tatuadores clandestinos atuam em praça no Centro de Teresina

O flagra registrado pela reportagem do Jornal Meio Norte mostra um tatuador trabalhando, sem os devidos cuidados, apenas com a máquina de tatuagem e luvas.

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Quem passa pela Praça João Luís Ferreira, localizada no centro de Teresina, é possível verificar vendas de produtos como roupas, cds e até joias. Mas o que mais chama a atenção é a presença de tatuadores clandestinos, em plena atividade e sem os devidos cuidados para atender aos clientes.

O flagra registrado pela reportagem do Jornal Meio Norte mostra um tatuador trabalhando, sem os devidos cuidados, apenas com a máquina de tatuagem e luvas.

O aparelho de esterilização e os demais materiais importantes para a prática, como o algodão, papel e lâminas de depilação não foram identificados. Vale destacar que o fato de ser em praça pública e sem permissão da prefeitura já se torna ilegal.

De acordo com o fiscal da Vigilância Sanitária no Piauí, Ludimar Soares, não se tinha conhecimento da prática de tatuagem na praça e que tomará as devidas providências. “Não tínhamos conhecimento de tatuagens sendo feitas na praça, mas vamos tomar as devidas providências.

Para exercer esse tipo de trabalho, tem que estar em um ambiente adequado e requer muitos cuidados, ser cadastrado e seguir as normas exigidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária”, garante o fiscal da Vigilância Sanitária do estado que afirma estar mapeando e fiscalizando os estúdios de tatuagens.

Os estabelecimentos que não possuem licença e que não respeitam as leis da Anvisa, serão notificados, podendo até serem multados.

Para aqueles que fizeram tatuagens em locais inapropriados, o indicado é que procurem postos de unidades básicas de saúde e realizem exames de sangue, para certificarem-se de que não sofreram nenhuma alteração no organismo.

Os cuidados são necessários, pois o procedimento pode provocar o aparecimento de manchas na pele, alergias, queloides (má-cicatrização), infecções por bactérias e até a possibilidade de infecção por vírus HIV e hepatite.

Já o superintendente da SDU/Centro-Norte, João Pádua, confessa que a equipe de fiscalização não sabia da comercialização de mercadorias e nem da realização de tatuagens na praça, garante que a equipe irá fiscalizar.

“Não tínhamos essa informação. O que sabemos é das bancas de revistas que são cadastradas e são permitidas, já demais comercializações que estou tomando conhecimento, essas estão ilegais. Iremos mandar uma equipe para fiscalizar a praça. Contamos com uma equipe de 22 fiscais, que têm a função de por em prática o código de postura”, afirma João Pádua.







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