CES 2014 chega ao fim com recordes e tendências: confira o balanço geral

CES 2014 atraiu milhares de executivos, com inovações em todos os setores

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A CES 2014, maior feira de tecnologia do mundo, chegou ao fim nesta sexta-feira (10). Com números impressionantes, o evento, que acontece anualmente em Las Vegas (EUA), confirma sua importância e relevância em um momento que as grandes empresas preferem fazer suas próprias festas para seus novos produtos. Se em 2013 pairava no ar uma enorme dúvida sobre se a feira iria valer a pena no ano seguinte, 2014 veio para reforçar a marca como um enorme palco de inovação e exposição.

No total, mais de 150 mil pessoas circularam pelos eventos, que aconteceram em vários pontos da cidade de Las Vegas. Destes, cerca de 3.200 foram expositores. E um número recorde de 35 mil entusiastas do mercado de tecnologia vieram de fora dos Estados Unidos. De acordo com a organização do evento, foi a maior CES da história.

?O evento este ano foi uma grande mostra do futuro do mercado. De TVs flexíveis ultra HD até drones, passando por carros conectados, a única coisa que faltou mesmo foi uma máquina do tempo?, disse Gary Shapiro, presidente da CEA, organizadora do evento, aparentemente se esquecendo do DeLorean, do filme ?De Volta para o Futuro?, estacionado na porta do pavilhão principal do Las Vegas Convention Center.

No entanto, se não houve desconfiança, um certo clima de apreensão pairava no ar durante os quatro dias de exibição. Empresas rivais se estudando, tecnologias já conhecidas se consolidando e variáveis de outras tendências despontando para salvar ideias aparentemente moribundas. Mas a equipe TechTudo, depois de rodar muito por todos os locais de exibição, fez uma lista com o que vimos de melhor na feira.

Aposta também nos anos anteriores, a ideia do ?tudo conectado? (ou ?internet das coisas?), ganhou força em 2014. E como! Conceitos pré-históricos, como carros inteligentes e conectados, ganham força e encantam. Ainda que sejam meros aperfeiçoamentos de tecnologias velhas (quem aí se lembra do park assist ou das centrais multimídia para carros?), a coexistência inata de carros x internet pode surpreender.

O mesmo vale para smartwatches e roupas/acessórios: a ideia é mesmo monitoramento constante de atividades da rotina diária. Mesmo coisas triviais, como dormir ou fazer uma refeição, são objeto de estudo para os gadgets smart. A ideia nobre por trás disso é, claro, facilitar nossa vida. Mas há um enorme cheiro de "big data" (sem falar em violações de privacidade) em tudo isso. Afinal, não existe ?almoço grátis?.

Novamente, um enorme cheiro de ?déja vu?. E sim, nós já vimos esse filme. A diferença é que ele parece ficar melhor a cada vez que assistimos. O que começou com um estandezinho, agora ocupa uma área enorme na feira. Existem impressoras 3D para todos os gostos: baratas, de até US$ 499, que imprimem comida, que preparam tecidos, órgãos, e até? clones (inanimados, claro).

É um universo encantador, que ganha espaço ano após ano. E, desta vez, ele parece realmente muito próximo das nossas casas. O problema ainda é o tempo que se leva para imprimir um simples botão de camisa.

Se o 3D, grande aposta das edições anteriores, foi um fracasso mundial, o 4K aparece agora com força total (muito embora a desconhecida Vizio tenha trazido uma enorme linha de TVs UHDs sem 3D e tenha sido arrasada pelos consumidores). De fato, quem assiste a transmissões na incrível resolução (que, aliás, tem mais detalhes do que o olho humano consegue ver), não quer voltar para o já excepcional Full HD. E para dar um empurrãozinho, nada melhor que uma tela curvada - ou flexível, ainda que, objetivamente, não se tenha encontrado uma utilidade real para isso.



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