Motorola não será favorecida com Android, diz Chairman da Google

Eric Schmidt, reafirmou que a Motorola Mobility não será favorecida em relação a outras fabricantes que usam o sistema operacional (SO) Android

|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Em visita a Seul, o chairman do Google e ex-CEO, Eric Schmidt, reafirmou que a Motorola Mobility não será favorecida em relação a outras fabricantes que usam o sistema operacional (SO) Android. A compra da fabricante de celulares por US$ 12,5 bilhões, em agosto, gerou apreensão entre parceiros do Google, como a asiática Samsung - maior fabricante do mundo do setor e que usa o SO -, segundo informações da Reuters.

"Falamos a todos os nossos parceiros que vamos tocar a Motorola de forma suficiente e independente, sem violar a forma aberta do Android", afirmou Schmidt, "não vamos mudar de nenhuma forma palpável o modo como operamos". A Motorola Mobility é a primeira empresa de hardware que o gigante de buscas adquiriu.

Os comentários de Eric Schmidt são entendidos como uma forma de reafirmar as parcerias com fabricantes como Samsung e HTC, que enfrentam batalhas judiciais no mundo todo contra a Apple. Já a empresa criada por Steve Jobs e Steve Wozniack busca combater o crescimento do Android diante do iOS 5, seu sistema operacional, acusando as fabricantes que usam o sistema do Google de infringir patentes.

Sobre o assunto, Schmidt afirmou que "os esforços para a criação do Android são anteriores aos da criação do iPhone". A resposta contra-argumenta críticas póstumas de que o Android seria uma ideia roubada - afirmação do ex-CEO da Apple, Steve Jobs, falecido no início de outubro, publicadas recentemente em sua biografia. "Decidi não comentar sobre o que foi escrito em um livro depois de sua morte. Steve é (sic) um ser humano fantástico e alguém de quem sinto muita falta", afirmou. "Acredito que a maioria das pessoas considera o Google uma empresa inovadora", acrescentou.

Na biografia autorizada de Steve Jobs, um trecho cita uma fala do co-fundador da Apple sobre a intenção de "gastar até o último suspiro pra consertar esse erro". "Vou destruir o Android, porque é um produto roubado. Estou disposto a fazer uma guerra termonuclear por isso", diz o livro.

Na Coreia do Sul, o chairman do Google encontrou executivos das fabricantes Samsung e LG Electronics, além de representantes das operadoras SK Telecom, KT Corp e LG Uplus. Schmidt também se encontrou com o presidente sul-coreano Lee Myung-bak, a quem confirmou a intenção de criar um canal no YouTube, que pertence ao gigante de buscas, para ajudar a divulgar a "onda coreana" de música pop do país asiático.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Avalie a matéria:
Tópicos
SEÇÕES