Cientistas franceses avançam em produção industrial de sangue

Pesquisadores modificaram geneticamente células do cordão umbilical. Intenção é permitir que, no futuro, transfusões não dependam de doador

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Uma equipe de cientistas franceses conseguiu modificar células sanguíneas a partir de células-tronco, o que representa um avanço na produção de sangue modificado geneticamente que poderia ser usado em transfusões, disse hoje o diretor do Estabelecimento Francês do Sangue (EFS), Philippe De Micco.

Os pesquisadores cultivaram células-tronco de cordão umbilical capazes de gerar glóbulos vermelhos e as modificaram geneticamente. "Talvez, no futuro, seja possível criar a quantidade suficiente de sangue a fim de que possa ser utilizada em pacientes", disse Micco à emissora "France Info". "O sangue a la carte, no entanto, ainda está longe", acrescentou o cientista, acrescentando que, atualmente, a única forma de obter sangue humano para tratar um paciente continua sendo a doação.

Em um horizonte mais próximo, o passo dado pelos pesquisadores da cidade de Marselha, no sul da França, poderia permitir criar, em um laboratório, as amostras de referência para os exames de sangue e reforçar, dessa maneira, a segurança nas transfusões.



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