Compra virtual e uso de Bitcoin são alvos de ação de criminosos

A compra virtual com uso de bitcoins também é alvo de crimes

Avalie a matéria:
Bitcon | Reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Para quem não conhece, o bitcoin é uma moeda virtual, que pode ser usada das mais variadas maneiras. Para o usuário comum, o bitcoin é utilizados na compra de passagens aéreas e outros serviços, como assinaturas de revistas e créditos para celular. Produtos convencionais como smartphones, utensílios de cozinha e televisores também estão em catálogo.

Uma empresa russa apontou a questão dos smartphones empresariais como uma válvula de escape de informações confidenciais, e também ressaltou a questão dos ataques a bitcoins. O número de ataques direcionados à moeda criptografada aumentou mais de 2,5 vezes, contabilizando cerca 8,3 milhões de incidentes durante o desenvolvimento da pesquisa. Um número alto quando lembramos que existem apenas alguns poucos milhões de usuários do serviço em todo o mundo.

Para Stephen Foley, correspondente de investimentos nos Estados Unidos, o uso de bitcoins passou a ter um significado maior no mercado: ?A moeda já foi utilizada por criminosos e seus cúmplices, mas as empresas imploram por uma regulamentação?, frisa. Os usuários de bitcoins fazem coro a Stephen, principalmente quando estes procuram descontos na hora de fazer suas compras domésticas.

Um headphone intermediário custa cerca de R$ 80, em bitcoins o valor gira em torno de 7500. Já um smartphone desbloqueado de baixo custo é R$ 250 na loja, ou 19.500 bitcoins. Nos dois casos, um real corresponderia a aproximadamente 94 e 78 bitcoins, respectivamente. Como se pode ver, um valor flutuante, com uma diferença de aproximadamente 17% entre os dois valores pesquisados. Para o consumidor Aníbal Martins, que usou o recurso para comprar passagens aéreas, o serviço compensou: ?Senti que estava economizando sim, porque nem lembrava que estava juntando. Quando vi, já podia trocar por passagem?, afirma.

O ideal é saber pesquisar e identificar aonde está o menor valor. O uso de bitcoins pode até não ser econômico em alguns casos, mas com uma pesquisa adequada os valores podem ser atrativos para o bolso do consumidor.

Smartphone pessoal na empresa?

Em novembro de 2012, a mesma empresa russa de antivírus, em associação com especialistas em pesquisa de mercado, realizou um estudo com mais de cinco mil gerentes de tecnologia da informação de empresas de todo o mundo. Os resultados mostraram que a maioria das companhias não dirige a atenção adequada à proteção de smartphones, tablets e computadores corporativos, além dos dados armazenados neles.

34% de quem respondeu a pesquisa disse que suas empresas não usavam medidas de proteção para dispositivos. Além disso, 15% delas não planejam fazer isso no futuro, 29% possuem proteção parcial e 28% não possuem uma estrutura totalmente adequada.

Nos últimos anos, surgiram mais dispositivos Android, e com eles a quantidade de malwares aumentou, mirando os dispositivos que usam o sistema operacional do Google. Enquanto isso, as empresas continuam com políticas financeiras que pedem que o funcionário use seu próprio dispositivo pessoal para trabalhar, seja acessando o e-mail da empresa, seja realizando algum tipo de transação financeira.

De acordo com a corporação russa, as empresas devem regulamentar o uso de smartphones e tablets pessoais dos empregados que acessam a infraestrutura corporativa das companhias. Caso contrário, os negócios podem entrar em pane, pois aumenta o risco de vazamento de informações confidenciais.

Mas o brasileiro Clodinei Sousa, técnico especialista em hardwares de uma marca de computadores pessoais e smartphones, pioneiro na área em Teresina, analisa as coisas sob outro contexto: ?No Brasil, o smartphone é visto como algo pessoal. Os telefones da empresa são da empresa?, declara.

Cuidados

> Procure uma empresa de confiança

É importante buscar um banco ou uma corretora de confiança. Para encontrá-lo, o ideal é procurar um especialista no assunto, que pode ser um profissional da área de computação ou de sistemas da informação. Mas também não custa nada perguntar a amigos que tenham utilizado o serviço e como foi essa experiência. Nessa hora, toda pesquisa é fundamental para não cair em armadilhas virtuais.

> Finalidade

Se você for comprar a moeda, saiba qual será a finalidade dela. Se vai comprar um bem ou um serviço, compare os preços nas lojas convencionais (em real), de preferência em mais de uma. Depois veja qual o valor em bitcoins. Após uma regra de três e uma calculadora, o valor pode ser atrativo ou não para quem deseja comprar alguma coisa. Se for investir, é melhor pedir ajuda a um contador e ficar atento às mudanças de valores das principais moedas do mundo.

> Antivírus

Usar computadores públicos pode não ser uma boa ideia quando se trata de transações financeiras, mesmo no caso dos bitcoins. Até mesmo usando um computador pessoal o risco de vírus é constante. Por isso, evite navegar por sites que não sejam confiáveis, principalmente na hora de fazer downloads. Usar um bom antivírus ajuda muito, principalmente se ele estiver bem instalado (compatível com o seu dispositivo) e atualizado.

> Transações

Guarde os comprovantes de suas transações em um lugar seguro, de preferência em um dispositivo de armazenamento que não seja ligado a internet. Pode ser em um CD, pendrive, HD externo ou mesmo um jurássico disquete. Os comprovantes são a prova do que você gastou/deixou de gastar. É só ficar atento. Vale tudo na hora de manter as contas a salvo!

> Smartphone

Os sistemas operacionais mais comuns no mercado são, em ordem: Android, iOS, Windows Phone e Blackberry. De acordo com Clodinei Sousa, os Blackberrys já foram os preferidos dos empresários, mas hoje a Apple domina o setor. Em relação ao sistema da Microsoft, Clodinei afirma que apesar de toda a base tecnológica presente nos aparelhos, é um sistema muito novo. Vale ressaltar que quanto mais popular é o sistema operacional, mais ele é visado por hackers: ?A popularização do smartphone aumenta o interesse dos criminosos pelas pessoas, não importa a classe social. Surgiu um verdadeiro mercado de roubar pessoas?, conclui.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES