Comunidade homo poderia ter sites terminados em .gay

Para que isso efetivamente aconteça, uma empresa teria que se responsabilizar por todos os endereços terminados em .gay.

DotGay | Reprodução
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Faz tempo que o ICANN, o órgão que gerencia os domínios de internet no mundo, decidiu que vai liberar endereços cujas terminações sejam genéricas. Por exemplo, o site da Ferrari poderia terminar em .car: http://ferrari.car, simbolizando que é um site relacionado à indústria automobilística. Um homem, porém, quer que o TLD .gay também seja liberado pelo órgão.

Para que isso efetivamente aconteça, uma empresa teria que se responsabilizar por todos os endereços terminados em .gay. Além disso, é necessário pagar uma modesta taxa de 185 mil dólares para que o ICANN analise o pedido de incluir o .gay na sua listagem de novos TLDs.

O principal defensor da ideia alega que chegou a hora da comunidade homossexual ter uma gama de sites onde possa se encontrar de forma tranquila, sem discriminação. Scott Seitz afirma que diversos assuntos, como esportes ou saúde, poderiam ter um enfoque na comunidade gay a partir de endereços como http://saude.gay. E todos os futuros responsáveis por sites com essa terminação teriam que se comprometer com uma série de diretrizes, de modo a evitar que esses sites se tornem uma central de discriminação e do politicamente incorreto.

Entre as desvantagens do TLD .gay, há quem afirme que seria mais prático para bloquear conteúdo gay caso essa terminação seja aceita. Um prato cheio para regimes ditatoriais e nações cujo governo segue doutrina religiosa anti-gays.

Ainda é preciso aguardar para ver se o ICANN aprova a criação do .gay.



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