Congresso: Google tentou convencer Nokia a usar o Android

Possibilidade de que a empresa finlandesa use o sistema ainda “está aberta”

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Eric Schmidt, do Google | Divulgação
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Durante cerca de uma hora, Eric Schmidt, CEO do Google, falou aos participantes do Mobile World Congress sobre como os smartphones se tornaram importantes nos últimos anos. O executivo também respondeu a perguntas sobre o atual cenário das empresas de tecnologia, incluindo a recente parceria da Microsoft e da Nokia.

"Teríamos ficado muito felizes se a Nokia tivesse optado pelo Android. Tentamos fazer com que isso acontecesse", disse Schmidt. O executivo-chefe do Google afirmou ainda que a empresa deixa em aberto a possibilidade de uma colaboração com a Nokia no futuro.

Vendas de smartphones superaram expectativas

"As vendas de smartphones ultrapassaram as vendas de PCs na semana passada, antes do que previ", disse citando estudo do IDC, divulgado na semana passada. Schmidt previu, no ano passado, que a indústria venderia mais smartphones que PCs em até dois anos. "Os smartphones serão o destino de todos os aplicativos, redes sociais e games nos próximos anos."

Google ativa mais de 300 mil celulares por dia

De acordo com Schmidt, smais de 300 mil dispositivos com Android são ativados por dia e os desenvolvedores já oferecem mais de 150 mil aplicativos por meio do Android Market. "Não se trata de uma plataforma ou aparelho, mas de todo o ecossisrema trabalhando em conjunto", disse.

Tantos smartphones chegaram ao mercado, principalmente no americano e europeu, segundo Schmidt, por conta da chegada de aplicações e serviços baseados na nuvem (cloud computing). Isso permitiu que os usuários utilizassem o celular para executar mais atividades. "A tecnologia está ajudando as pessoas a passarem mais tempo com quem elas gostam", disse.

Personalização

Para Schmidt, os aplicativos estão passando por uma nova mudança. Eles tendem a usar cada vez mais informações do usuário para personalizar a experiência. "É importante lembrar que o usuário precisa autorizar que o aplicativo use essas informações", disse. Este tipo de aplicativo, segundo ele, não só aproximará o usuário de pessoas e informações, como redes sociais baseadas em geolocalização, como também ajudará os usuários em outras atividades importantes, como monitorar a própria saúde.

Um dos exemplos citados por Schmidt durante a palestra é o da busca personalizada para celulares. Ao utilizar as informações de geolocalização do usuário, a busca poderia enviar informações culturais sobre os locais por onde a pessoa passa. Neste caso, as informações seriam enviadas por meio de notificações por push. Esse tipo de mensagem implica aumento no tráfego de dados, mas o recurso pode pode ser desligado nas configurações do smartphone.

Com os serviços disponíveis na web que permitem acessar informações em tempo real sobre um local ou mesmo criar um histórico com as informações na nuvem, diz Schmidt, "nunca mais nos esqueceremos de nada, nem nos perderemos".



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