Google indica altas tecnologias que você precisa conhecer; veja!

O executivo apontou diversos produtos aos quais os fãs de tecnologia devem ficar atentos.

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Brasileiro do Google dá dicas | Reprodução/Internet
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O mineiro Hugo Barra, 36, ocupa no Google o cargo de vice-presidente responsável pela plataforma Android. Em palestra no evento InfoTrends sobre o futuro da computação móvel, realizada nesta sexta-feira (2) em São Paulo, o executivo apontou diversos produtos aos quais os fãs de tecnologia devem ficar atentos.

No evento, Barra também falou de conceitos complexos, como a lei do retorno acelerado, redes neurais, computação vestível e "ambient computing" (em tradução livre, computação no ambiente, que é a existência de gadgets bastante simples que usam a computação em nuvem).

Em meio a isso tudo, diversas iniciativas concretas foram citadas pelo engenheiro. Conheça algumas.

Impressoras 3D

Barra se mostrou um grande entusiasta das impressoras 3D, a protagonista de uma revolução em hardware que, segundo ele, está por vir. "O hardware agora é barato, é fácil de fazer e está conectado à nuvem."

Ele define essas impressoras como responsáveis pela parte "mecânica" da revolução dos gadgets: com pouco investimento, uma pessoa pode fabricar protótipos de produtos em sua casa. Ele compara essa facilidade ao fenômeno da economia dos aplicativos: "Com as ferramentas certas, qualquer pessoa em uma garagem consegue criar um aplicativo, lançar no Google Play ou App Store e chegar a milhões de pessoas".

O engenheiro acredita que, em seis meses, uma máquina dessas custará menos de R$ 1.000 no Brasil.

Hardware livre

Se as impressoras 3D cuidam da parte mecânica dessa "revolução dos gadgets", a parte eletrônica fica a cargo do que barra chamou de "hardware open source". "Muito semelhante ao software livre, ele cria possibilidades incríveis de inovação, pois não existe taxa de licenciamento." Nessa área, Barra citou dois projetos: o Raspberry Pi e o Arduino.

Raspberry Pi

Trata-se de um computador do tamanho de um cartão de crédito, que pode ser associado a outros gadgets (como aqueles produzidos por impressoras portáteis). Ele tem portas HDMI, USB, 512 MB de RAM e entrada para cartão de memória (para rodar o sistema operacional). Custa de US$ 25 (R$ 57) a US$ 35 (R$ 80) nos Estados Unidos.

Arduino

Também é um computador de tamanho reduzido, que pode determinar as funções dos gadgets. Custa a partir de 19 euros (cerca de R$ 57,70) e está disponível em diversas versões, com diferentes configurações.

Kickstarter

Para que um protótipo vire produto, é necessário investimento. Ou seja: depois de usar o hardware livre para comandar um objeto feito na impressora 3D, por exemplo, seu criador precisa de dinheiro para colocar o produto no mercado. É aí que entra o site de financiamento coletivo Kickstarter, cada vez mais popular.

Os responsáveis pelo projeto do relógio inteligente Pebble, por exemplo, queriam arrecadar US$ 100 mil (cerca de R$ 229 mil) para produzir o acessório. Conseguiram exatos US$ 10.266.845 (cerca de R$ 23,5 milhões) de quase 70 mil colaboradores.

Pebble

Barra destacou durante a apresentação os eletrônicos vestíveis. Entre os exemplos citados está o relógio inteligente Pebble, com preço sugerido de US$ 150 (cerca de R$ 343) nos Estados Unidos. O acessório usa tecnologia Bluetooth para se conectar a aparelhos com iOS (plataforma da Apple) e Android. Ele vibra quando o usuário recebe chamadas, e-mails e mensagens ? parte desses textos é exibida na tela. Tem também aplicativos que dão ao relógio novas funções, como controlar a corrida do usuário.

Whistle

Esse acessório é um dos exemplos de "ambient computing" citados por Hugo Barra (gadgets básicos que usam a computação em nuvem para exercer ou aumentar suas funções). O Whistle é um gadget para cães, que deve ser associado à coleira. Ele capta os movimentos do cachorro e envia as informações para o smartphone de seu dono, indicando se o bicho correu, pulou, andou ou só ficou dormindo no sofá. Também alerta caso a atividade física esteja abaixo do normal e tem preço sugerido de US$ 99,95 nos EUA (cerca de R$ 228).

Fitbit

Os diferentes gadgets da Fitbit, vendidos a partir de US$ 99,95 nos EUA (cerca de R$ 228), monitoram a atividade física diária do usuário. Essas informações são enviadas para o computador, que faz uma análise dos dados. Essas informações também podem ser sincronizadas com a balança, para o usuário que deseja perder peso com a ajuda de exercícios. Trata-se da integração entre gadgets simples e computação em nuvem, uma das apostas de Hugo Barra.

August

Trata-se de uma fechadura eletrônica (de nome estranho). Ela se comunica com o telefone de um ou mais usuário, recebendo via aproximação as instruções para trancar ou destrancar. Segundo o fabricante, nem é preciso tirar o telefone do bolso para a porta receber o comando. O produto ainda não está disponível, mas já é possível fazer a pré-encomenda no site.

Lifx

A lâmpada LED, que será lançada em setembro, se comunica com o smartphone via tecnologia Wi-Fi (sem fio). Assim, é possível controlar a luminosidade via aplicativo. O preço inicial divulgado no site é de US$ 80 (cerca de R$ 180) a unidade.

Outbox

Esse foi um dos exemplos de Barra sobre como a tecnologia muda processos. O Outbox funciona somente em condomínios dos Estados Unidos e custa US$ 5 (cerca de R$ 11,40) ao mês. O usuário envia uma foto da chave de sua caixa (física) de correio, e os funcionários do Outbox ficam encarregados de coletar a correspondência. Eles então escaneiam o conteúdo, que pode ser visualizado online pelo cliente. Se o usuário quiser (fisicamente) aquilo que lhe foi entregue (como um cartão de crédito), basta solicitar por e-mail.

Google Glass

Barra (quase literalmente) vestiu a camisa durante o InfoTrends, usando os óculos Google Glass durante boa parte de sua apresentação. O gadget parece um par de óculos, mas sem as lentes e com um computador acoplado com câmera, microfone, tela e uma barra sensível ao toque que serve de navegador. Os comandos também podem ser dados por voz.

Chrome Cast

O engenheiro do Google também mencionou o Chrome Cast em sua apresentação. Ainda dentro do conceito dos gadgets que se comunicam com a nuvem, esse "pendrive" de TV reproduz na telona serviços como YouTube e Netflix. O produto será vendido nos EUA por US$ 35 (cerca de R$ 80).



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