Google volta a defender acordo para digitalização de livros

Empresa é acusada de violar leis comerciais e de direitos autorais

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O Google argumentou de forma firme que o acordo a que chegou com a empresa Authors Guild, com o objetivo de digitalizar milhões de livros, é legal e contribuirá para o conhecimento humano.

O ambicioso plano do Google foi elogiado por expandir o acesso aos livros, mas o Departamento da Justiça dos Estados Unidos o criticou em 4 de fevereiro por diversos motivos, argumentando que constituía uma potencial violação de leis comerciais e de direitos autorais.

O Google discordou, dizendo que o acordo reformulado respeita as leis.

- Com uma possível exceção significativa, as partes tentaram implementar todas as sugestões que os EUA [via Departamento da Justiça] fizeram em seus comentários de setembro.

A exceção foi uma decisão de manter os livros como parte do projeto a não ser que os autores peçam especificamente a exclusão. Para o Google, localizar todos os autores em questão e conseguir que assinem autorização para o serviço "iria contra os propósitos do acordo reformulado".

O Google também argumentou que o acerto não prejudicará as bibliotecas e que não vai impor qualquer obstáculo a outros grupos interessados em digitalizar livros.

- O acordo permitirá que as partes tornem disponíveis para pessoas de todo o país milhões de livros que estão fora do catálogo.

A empresa de internet também criticou seus rivais, apontando para o fato de que a Microsoft havia abandonado seu projeto relacionado ao mercado de livros.

- Concorrentes como a Amazon.com despertam ansiedades sobre a potencial posição de mercado do Google, mas ignoram seu próprio domínio inabalável do mercado.

A Open Book Alliance, formada por rivais empresariais do Google, algumas bibliotecas, grupos de escritores e outros consórcios de digitalização de livros, rejeitou os argumentos.

- Apesar das manobras dos advogados do Google, o acordo revisto ainda oferece ao gigante das buscas e da publicidade online acesso exclusivo a livros que a empresa escaneou ilegalmente em detrimento de consumidores, autores e da competição.

Um juiz norte-americano marcou uma audiência sobre a parceria para 18 de fevereiro.

O negócio modificado foi acertado para resolver um processo coletivo aberto contra o Google por autores e editores que acusaram a empresa de infração de direito autoral ao escanear livros de bibliotecas de quatro universidades e da Biblioteca Pública de Nova York.

O Departamento de Justiça dos EUA recomendou em setembro que o novo acerto fosse rejeitado. Diante dessa e de outras oposições, o Google e o grupo de autores e editores fizeram uma série de mudanças, mas não conseguiram eliminar as críticas ao projeto.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES