Juiz americano pede solução para arquivos perdidos do Megaupload

Mais de 28 petabytes de dados permanecem offline, como resultado da ação judicial contra o site que foi fechado em janeiro deste ano

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Um juiz federal dos EUA pediu mais informações para planejar uma audiência probatória sobre o destino de terabytes (um terabyte equivale a quase mil GB) de dados bloqueados desde o fechamento do site de compartilhamento de arquivos Megaupload.

Promotores do governo e o jornalista Kyle Goodwin, que perdeu todos seus arquivos após o fim do Megaupload, apresentarão provas uma vez que "o tribunal considera que não é possível chegar a uma conclusão quanto a este assunto sem uma audiência probatória", de acordo com a ordem, assinada na terça-feira (2/10) pelo juiz da Corte Distrital dos EUA, Liam O"Grady.

A fundação Electronic Frontier Foundation (EFF) apresentou um pedido em março, em nome de Goodwin, solicitando que o tribunal encontrasse uma maneira de reaver os dados aos proprietários que detêm os direitos legalmente. Goodwin é um repórter esportivo de Ohio (EUA), que perdeu o acesso a todos os dados que armazenou no site, que foi encerrado em janeiro por acusações criminais de infração de direitos autorais.

"Nós estamos contentes que o Sr. Goodwin finalmente começará a fazer o seu caso em tribunal, e estamos ansiosos para ajudar o juiz a adotar um procedimento para tornar todos os usuários do Megaupload completos de novo, concedendo-lhes o acesso ao que é legalmente deles", escreveu a advogada da EFF, Julie Samuels.

Além dos arquivos de Goodwin, outros 28 petabytes de dados ainda estão sem destino, armazenados em mais de mil servidores do Megaupload, que ainda são mantidos pelo provedor de hospedagem Carpathia Hosting.

O site de compartilhamento vai solicitar ao tribunal uma participação especial, a fim de ponderar sobre a questão dos dados, informou um dos advogados do Megaupload, Ira Rothken, nesta sexta (5/10).

Rothken também afirmou que o Megaupload não pode apresentar nenhuma proposta sem que essa permissão seja dada, já que o serviço apresentou anteriormente uma moção, alegando que os EUA não têm jurisdição sobre a empresa por ela tem sede em Hong Kong. Procedimentos criminais federais dos Estados Unidos apontam que uma empresa só pode ser convocada à uma intimação se ela estiver dentro dos EUA, o que nunca aconteceu com o Megaupload.



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