Nomofobia: medo de ficar sem celular a mão ganha nome

66% dos usuários pesquisados se dizem

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Sentir-se muito angustiado com a ideia de perder seu celular ou de ser incapaz de ficar sem ele por mais de um dia é a origem da chamada "nomofobia", contração oriunda do inglês "no mobile phobia", doença que afeta principalmente os viciados em redes sociais que não suportam ficar desconectados.

Em fevereiro, um estudo realizado com cerca de mil pessoas no Reino Unido, país onde a palavra "nomofobia" surgiu em 2008, revelou que 66% dentre eles se dizem "muito angustiados" com a ideia de perder seu celular.

A proporção chega a 76% nos jovens entre 18 e 24 anos, segundo uma pesquisa realizada pela empresa de soluções de segurança SecurEnvoy. Cerca de 40% das pessoas consultadas afirmaram possuir mais de um aparelho.

"O fenômeno aumentou com a chegada dos smartphones e de planos ilimitados. Cada um pode ter acesso a uma infinidade de serviços: saber onde está, se existem restaurantes nas proximidades, comprar passagem para o fim de semana, planejar a noitada, etc.", resume Damien Douani, especialista em novas tecnologias da agência FaDa.

"Há alguns anos, o SMS já era uma forma de nomofobia. Falávamos até da "geração de polegadas" para descrever quem enviava mensagens sem parar. Contudo, a internet móvel via smartphone, é o SMS 10 mil vezes mais poderoso", explica.

"O reflexo do Google foi transferido para o mobile: se preciso de uma informação e encontro resposta para tudo, isso é a facilidade encarnada", ressalta Damien Douani.



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