Microsoft desenvolve tela digital que interpreta e completa esboços

Softwares para fazer apresentações como o PowerPoint, da própria Microsoft, poderão ser substituídas pela projeto, apelidado de SketchInsight

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A Microsoft está trabalhando em uma tela interativa que poderia interpretar esboços dos usuários e completar diagramas desenhados. A empresa sugere que a tela, apelidada SketchInsight, substituiria os softwares de apresentação atuais, incluindo o programa PowerPoint, da própria Microsoft.

Os atuais programas demandam que gráficos sejam preparados - e inseridos em documentos - antes de uma apresentação.

O projeto é um dos vários em desenvolvimento na Microsoft com o objetivo de aprimorar grandes telas sensíveis ao toque, já que a empresa acredita que este equipamento se tornará mais comum no trabalho e em casas no futuro.

"Como os computadores se tornam mais capazes de lidar com grandes quantidades de dados, o uso deles também precisa se tornar mais intuitivo", disse Kevin Kurtz, porta-voz da Microsoft Research, à BBC.

"Queremos tornar isso realidade com novas formas de interagir, que enfatizam uso de voz, toque e gestos", complementou.

Protótipo

O projeto ainda está em um estágio inicial. A empresa vai apresentar o protótipo na Techfest - um evento anual onde seus pesquisadores revelam projetos em que estão trabalhando.

A tela digital é projetada para ajudar usuários a entender a chamada "big data" - crescente quantidade de informações disponíveis em equipamentos digitais e sistemas de busca, entre outras fontes.

A demonstração do SketchInsight será feita pela especialista em interfaces digitais Bongshin Lee na sede da empresa, em Redmond, Washington.

Lee vem trabalhado em tecnologias de telas interativas desde que ingressou na empresa, em 2006.

Ela vai mostrar como um usuário pode rascunhar uma imagem na tela grande e puxar gráficos interativos, mapas ou diagramas, por exemplo.

Uma das pesquisas em que Lee está envolvida na empresa no momento é sobre uso de energia das pessoas, energia do corpo humano - e como programas reagiriam a estes tipos de interação.

A Microsoft gastou US$ 9,8 bilhões em pesquisa e desenvolvimento no último ano fiscal.

Isso é menos do que o investimento de US$ 10,5 bilhões da Samsung Electronics, mas superior aos US$ 3,4 bilhões da Apple, aos US$ 4,6 bilhões da Sony e aos US$ 6,8 bilhões da Google.



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