Modelo computacional identifica áreas vulneráveis para roubos e assaltos

O sistema conseguiu reduzir em 8% esse tipo de ocorrência em uma cidade dos Estados Unidos

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Na década de 1940, o celebrado autor de ficção científica Isaac Asimov produziu um conjunto de contos no qual descrevia a psico-história, ciência capaz de prever o comportamento das pessoas por meio de equações repletas de dados históricos, sociológicos e estatísticos. Os textos deram origem à série Fundação, publicada nos anos 1950, mesma década em que Philip Kindred Dick lançou o conto Minority report, transformado em filme por Steven Spielberg em 2002. Dick também imaginou um sistema capaz de antecipar as ações dos cidadãos, evitando, assim, que crimes fossem cometidos.

As obras descrevem o desejo humano de prever o futuro para evitar acontecimentos ruins, algo que começa a se tornar realidade. É o que comprova uma iniciativa da Universidade da Califórnia em parceria com o Departamento de Polícia da cidade norte-americana de Indio. Usando um algoritmo abastecido com uma série de dados, os pesquisadores apontaram regiões com maior probabilidade de ocorrência de crimes.

Depois, um policiamento mais ostensivo nesses lugares, aliado a outras medidas, reduziu a taxa de criminalidade. Segundo os dados apresentados, o índice de roubos e assaltos diminuiu em 8% nos primeiros meses de 2013. E a queda continua. Em setembro deste ano, foram registrados 629 roubos. No mesmo período em 2012, foram 836. E, em 2010, 878.



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