Oficina cria processo multimídia para venda de capas artesanais de tablet

Oficina cria processo multimídia para venda de capas artesanais de tablet

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Tecnologia | Reprodução
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O publicitário Luiz Roberto Siqueira apostou na união entre artesanato e tecnologia para expandir os negócios de Campinas (SP) para o mundo. Inspirado após uma temporada de nove anos no Canadá, ele abriu uma oficina de capas para tablets e celulares feitos à mão com bambu, couro e papel e criou um modelo de venda multimídia, no qual o cliente interage com a empresa pela internet e recebe  vídeos com parte do processo de fabricação do produto personalizado. A empresa criada no início do ano espera vender em um ano 12 mil produtos pelo site oficial.

A produção da oficina é totalmente manual. Os nove funcionários, contando os dois proprietários, se dividem no design das cases feitas com uma técnica semelhante à de encadernação. Atualmente, eles possuem 2,4 mil opções de capas para 33 aparelhos.

Depois de prontas, as cases são testadas já com o tablet ou com o smarphone dentro. Depois, os funcionários gravam um vídeo e mandam para o cliente ver como o produto foi testado. Segundo os funcionários, o projeto é de que futuramente todo o processo de produção da capa será filmado para acompanhamento do consumidor.
"Eu já vim com a ideia do Canadá, e como não tinha nada semelhante no Brasil, decidi criar essas capas, mas a condição era que o trabalho fosse manual, para que não ficasse uma produção industrial e a gente conseguisse oferecer o que o cliente quer", disse o publicitário.

Ilustrações

Além da produção das capas com bambu e couro, a parte interna das cases pode contar com ilustrações feitas por artistas brasileiros e estrangeiros. A ideia surgiu do próprio idealizador da marca, que futuramente pretende implantar no site oficial a possibilidade do próprio cliente customizar o produto.

"As ilustrações que nós temos permitem que as capas tenham ainda mais um caráter único. Nós não temos estoque, produzimos as cases e as ilustrações à medida que os clientes fazem os pedidos. Mais para frente, ainda pretendemos colocar uma ferramenta de customização no nosso site", afirmou.

Preocupação ambiental

A ideia de produzir cases manuais de madeira teve que passar por adequações. Segundo Siqueira, eles optaram pelo bambu porque é de fácil reflorestamento e não causa impactos ambientais. "Nós até pensamos em outro tipo de madeira, mas importamos o bambu da China justamente porque tivemos essa preocupação ambiental. Vamos continuar buscando outras alternativas sustentáveis.

Siqueira voltou do Canadá em julho de 2012 e inaugurou a empresa em janeiro deste ano. Durante esse tempo, ele contratou marceneiros e profissionais de encadernação, - processo de produção da parte interna das capas - , que fizeram cursos para aprender as técnicas de produção artesanais das cases. Atualmente, de 10 a 20 capas são produzidas por dia na sede da Wookit, que fica na Vila Joaquim Inácio, em Campinas.  Os produtos estão à venda no site da empresa, e os preços variam de 89,90 a 129,90 (smartphones) e R$ 149,90 a 249,90 (tablets).



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