Primeiro tablet projetado no Brasil chega por R$ 1,6 mil

Aparelho roda o sistema operacional Android, do Google.

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Tablet | Reprodução G1
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Uma empresa de Minas Gerais lançou em fevereiro o primeiro tablet desenvolvido e montado no Brasil. A MXT Industrial, que produz hardware para o segmento automotivo, criou o ?i-MXT?, que roda o sistema operacional do Google, o Android 2.2. O tablet nacional é vendido entre R$ 1,6 mil e R$ 2,5 mil.

?Inicialmente, tínhamos como foco a indústria automotiva. Porém, no início de 2010, vimos que o aparelho poderia ser usado em uma série de outros segmentos. Por isso, remodelamos o projeto?, explica Etiene Guerra , diretor-executivo da MXT Holding.

Com tela sensível ao toque de 7 polegadas, o ?i-MXT? pesa 650 gramas, tem conexão 3G e edge e wi-fi. O aparelho possui ainda câmeras frontal e traseira. Segundo a MXT Industrial, foram investidos quase R$ 4 milhões no desenvolvimento do produto.

Uso automotivo

Como o tablet pode ser adaptado para o uso automotivo, o aparelho suporta vibrações e surto de tensão. Além disso, o aparelho pode ser conectado à central eletrônica do veículo para que o GPS, o acelerômetro e outros itens sirvam para monitorar o funcionamento do carro.

?Participamos da CES 2011, em Las Vegas, para mostrar os nossos produtos. O comentário que mais ouvimos de empresas de vários países foi de que, entre os mais de 1 mil tablets apresentados no evento, o nosso era o único que poderia atender às necessidades para o segmento automotivo?, conta Guerra.

Outro diferencial, conforme a empresa, é o modem GSM/EDGE que funciona independentemente de o equipamento estar ligado ou não. Ou seja, se o aparelho for roubado, ele pode continuar a ser rastreado pelo dono.

Exportação

O tablet brasileiro será exportado para 12 países, segundo previsões da empresa. "Uma fornecedora da indústria automotiva ficou interessada no projeto e pretende levar o tablet para outros países, como Estados Unidos, Itália, Alemanha e França", disse Guerra.

Além disso, a Polícia Militar do Estado de São Paulo fechou um contrato para a compra de 11 mil equipamentos. Os tablets serão usados na frota de veículos, para melhorar a agilidade operacional. ?Um policial que está na rua poderá consultar informações sobre um veículo ou a identidade de uma pessoa, por exemplo?, explica Guerra.



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