Site da americana CIA sai do ar após ataque hacker do Anonymous

Ainda não estar confirmada oficialmente a autoria do ataque.

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Manifestante veste máscara de Guy Fawkes, usada pelo grupo Anonymous, em protesto nos EUA, em 2011. | France Presse
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O site da CIA (Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos) já voltou ao ar, após ter sofrido um possível ataque do grupo de hackers Anonymous.

Apesar de ainda não estar confirmada oficialmente a autoria do ataque, a organização anunciou nesta sexta-feira, através do Twitter, que bloqueara a página da CIA.

Em janeiro, em represália ao fechamento do site de downloads Megaupload, executado pelas autoridades policiais dos EUA, o Anonymous desativou por alguns momentos as páginas do Departamento de Justiça, do FBI e da produtora Universal Music.

Na época, o grupo também publicou em diversas redes sociais dados pessoais do diretor do FBI, Robert Muller.

No dia 3, um grupo de hackers interceptou as páginas do FBI e da Scotland Yard na internet, de acordo com a agência de notícias Associated Press. O grupo retirou os sites do ar e publicou uma gravação telefônica entre agentes dos dois órgãos em que comentam as investigações contra crimes na Internet.

A ligação, de 15 minutos, revela informações sobre o inquérito levantado para acusar o grupo Anonymous, mas há suspeitas de que foi editada para que os nomes dos suspeitos não fossem revelados. Ainda não se sabe como os hackers conseguiram o áudio, mas o grupo publicou um e-mail supostamente enviado por um agente do FBI que deu detalhes e uma senha para acessar a ligação.

A Scotland Yard afirmou, em comunicado, que a ligação telefônica entre agentes ingleses e do FBI interceptada pelos hackers do grupo Anonymous, "não oferece risco" para as operações de captura dos criminosos.

A polícia britânica confirmou que um de seus especialistas em crimes de internet foi interceptado na ligação, mas disse que "nesse estágio não há riscos operacionais" para a identificação dos investigadores. O órgão afirmou que colabora para as investigações do FBI.

Mais cedo, a agência americana afirmou em nota que a gravação da teleconferência entre agentes do órgão e da Scotland Yard "foi destinada apenas a policiais e foi obtida ilegalmente" e disse que o departamento está buscando os responsáveis pelo grampo.



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