Vício em aparelhos eletrônicos pode causar crise depressiva e fobia social

Para especialistas, a tecnologia não é a vilã, apenas confere uma nova roupagem a condições preexistentes

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Quem nunca levou o celular para a cama ? com aquela desculpa de que ele vai servir como despertador ? e, antes de dormir, deu uma conferida no Facebook ou no Instagram para ver quem curtiu as fotos ou os posts? O que seria uma visualização rápida, acaba por tomar horas do tempo que serviria para o descanso. Essa situação, além de outros problemas gerados pelo uso excessivo da tecnologia, tem se tornado cada vez mais comum, principalmente entre os jovens.

É o caso do estudante de ciências da computação Daniel Garcia, que trabalha como estagiário em um site da Universidade de Brasília (UnB). Ele utiliza o computador durante o expediente, para estudar e também se divertir. ?Chego a passar 10 horas diárias em frente ao PC?, conta.

No entanto, a atitude tem gerado problemas. ?Costumo ficar acordado até as 3h, e devo levantar por volta das 7h. Mesmo quando desligo o desktop, as atividades que realizei permanecem na minha mente. Penso nos códigos de programação que estava fazendo e demoro a me ?desligar?.?

Para o psiquiatra e professor de medicina da UnB Raphael Boechat, a insônia é um dos sintomas de quem passa tempo demais em frente às telas. ?O estímulo visual contínuo e a atenção aos conteúdos trabalhados tendem a prejudicar o sono, uma vez que o cérebro demora um tempo para diminuir as atividades?, explica.



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