Terceirizados da Emgerpi estão sem receber salário há dois meses

A funcionária da empresa afirma ainda que esse mês houve demissão de cerca de 25 funcionários da empresa.

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CONFIRA A REPORTAGEM COMPLETA NA EDIÇÃO DESTE SÁBADO (06) DO JORNAL MEIO NORTE.

Os servidores terceirizados da Empresa de Gestão de Recursos do Piauí (Emgerpi) estão sem receber seus salários há dois meses e, segundo eles, ainda não tiveram nenhuma justificativa satisfatória para o atraso. Por causa disso, eles decidiram cruzar os braços até que a situação seja regularizada.

“O dono da empresa sempre inventa alguma desculpa para não nos pagar e acaba não pagando. Desde outubro nós só estamos recebendo os vales transporte e o ticket alimentação, mas isso não é suficiente. E estamos sem nenhuma explicação para isso e quando ele falou sobre os atrasos foi na televisão e desmentindo tudo o que dissemos. Nós decidimos que vamos continuar indo à Emgerpi, mas estamos de braços cruzados”, reclamou Akeny Miúra.

A funcionária da empresa afirma ainda que esse mês houve demissão de cerca de 25 funcionários da empresa. “Eles justificaram dizendo que essas demissões eram para que pudesse diminuir a folha de pagamento e o Governo do Estado pudesse cumprir com o contrato. Eles pediram ainda que quem quisesse receber, teria que colocar o nome na lista para ser demitido, pois eles pagariam apenas as pessoas demitidas. Mas já soube que nem mesmo estas pessoas receberam”, pontuou.

O presidente da empresa terceirizada, César Everton Silva, explicou que os atrasos estão acontecendo porque o Governo do Estado não está fazendo o repasse da verba necessária para o pagamento dos terceirizados. Ele garantiu ainda que nenhum funcionário será demitido. “O estado pediu que nós reduzíssemos em 25% a folha de pagamento para que ele tivesse condições de repassar a verba, mas eles não vamos fazer isso. Quanto ao atraso de salário, estamos esperando esse dinheiro para pagar os funcionários, já tentamos tomar todas as providências legais, mas até agora não tivemos nenhum resultado”, pontuou.

 

Repórter: Pollyana Carvalho



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