Aposentada com mal de Alzheimer espera por doação de uma cadeira de rodas

Não caminha mais e apenas balbucia algumas palavras , mas mesmo assim, vez por outra dá um sorriso.

Marido e Filhos ajudam Maria a se locomover | Dayne Dantas / Jornal Meio Norte
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A solidariedade é, sem dúvidas, uma das maneiras de ver no rosto da pessoa necessitada o sorriso de satisfação ou o choro de emoção. É geralmente o que acontece quando uma pessoa recebe a ajuda de outra, independente da situação em que se encontra. A doação de uma cadeira de rodas, por exemplo, faz a alegria não só de quem está acamada, mas também de toda a família.

A aposentada Maria das Dores da Mata, 79 anos, é portadora do mal de Alzheimer, desde o ano passado, e este ano, ela foi vítima de um AVC- acidente vascular cerebral. Ela não caminha, passa os dias praticamente deitada ou sentada em uma poltrona. Não caminha mais e apenas balbucia algumas palavras , mas mesmo assim, vez por outra dá um sorriso.

Maria da Mata precisa e pede uma cadeira de rodas, porque o dinheiro que recebe da aposentadoria, segundo sua filha, Maria Júlia Cardoso da Mata, mal dá para remédios e alimentação. Ou seja, o dinheiro não dá para comprar uma cadeira de rodas. ?A gente só pede uma cadeira de rodas para minha mãe, porque o dinheiro que ela recebe não dá para comprar e eu não posso trabalhar porque tenho que cuidar dela. Já tentamos conseguir através do Ceid (Centro Integrado de Reabilitação), mas não conseguimos.

Passamos meses caminhando para o Ceid, mas desistimos, porque era muita burocracia e não tínhamos dinheiro para levá-la em um táxi?, relata Maria Júlia.

Ela diz ainda que são muitas as dificuldades no dia a dia na vida da cadeirante Maria da Mata, que não tem cadeira de rodas. Principalmente na hora de tomar banho.? Eu e um irmão cuidamos dela, mas é muito ruim na hora de levá-la ao banheiro, porque a gente tem que levá-la nos braços. Uma cadeira de rodas e também uma cadeira de banho são muito importantes para ela e para nós?, relata Maria Júlia.

Maria das Dores da Mata teve 15 filhos, 11 deles vivos, alguns casados, outros morando com ela e o marido, José da Mata, também de 79 anos, e um deles, de acordo com Maria Júlia, com problema mental. Os filhos que ainda moram com o casal estão desempregados e sobrevivendo de pequenos serviços, quando aparece. Maria das Dores já fez dezenas de sessões de fisioterapia, mas não obteve nenhuma melhora. Quem desejar ajudar Maria das Dores, o endereço é Quadra 209, Casa 14, do bairro Dirceu Arcoverde, na zona Sudeste de Teresina, ou ligar para o Jornal Meio Norte, no 2107-3000.



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