Teresina não tem destino certo para lixo eletrônico, o que preocupa ambientalistas

Lixo eletrônico se expande em proporções preocupantes.

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Lixo eletrônico se expande em proporções preocupantes. | Reprodução
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As grandes empresas de tecnologias tem inundado o mercado com aparelhos cada vez mais modernos. Em poucos meses um produto que você comprou como de última geração fica ultrapassado e o mercado te oferece um melhor e de tecnologia mais avançada.

A consequência disso é um extenso lixo eletrônico, que se expande em proporções preocupantes. Diante dessa situação, fica a pergunta: O que fazer com ele?

Maioria dos teresinenses não sabe que destino dar a esse lixo e acaba passando essa tarefa para outras pessoas. A estudante Patrícia Nascimento conta que o lixo eletrônico de sua casa acaba sendo passado para pessoas que trabalham com o conserto desses produtos.

"É um problema, pois dificilmente somos informados sobre o que fazer com esse tipo de lixo. Na minha casa, por exemplo, a gente doa para alguém, como para o pessoal que conserta geladeira, celulares, dentre outros", pontuou.

Para o ambientalista Dionísio Carvalho, essa falta de informação das pessoas não é apenas ausência de educação ambiental da população.

Segundo ele, isso se deve ao fato de as ações voltadas para o cuidado com esse lixo ainda serem muito tímidas na capital. Teresina não conta com um lugar específico para a destinação desse material.

"Teresina não possui um local para destinação desse lixo. Existem algumas iniciativas, ainda tímidas em relação a isso, e as pessoas acabam nem sabendo que elas existem. Muitas delas começam e nem vingam", disse.

Para ele, isso acarreta um perigo muito grande ao meio ambiente e à população da cidade. Os metais pesados altamente tóxicos, como mercúrio, cádmio, berílio e chumbo, além de outros compostos químicos presentes neste lixo são muito prejudiciais ao meio ambiente.

"Esses metais pesados contaminam solos, água e fazem mal às pessoas. Muitas vezes uma pessoa adoece em consequência do contato com esses componentes químicos e nem sabem o motivo", alertou.

De acordo com a Assessoria de Imprensa da Superintendência de Desenvolvimento Urbano, da zona Sul de Teresina (SDU/Sul), a capital não conta com uma coleta diferenciada para esse tipo de lixo, tendo ele o mesmo destino do lixo doméstico.

A Assessoria informou ainda que o que há nesse sentido na capital são cooperativas e Ongs, que realizam esse trabalho. Algumas delas são ligadas à Prefeitura Municipal de Teresina e recebem apoio dela, outras não.



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