Teresina recebeu “Faxina nos Bairros” em todas as regiões

Os ovos do mosquito Aedes aegypti são muito resistentes.

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A “Operação Faxina nos Bairros”, da Prefeitura de Teresina, teve início na manhã deste sábado (19). A abertura da ação aconteceu em frente ao Hospital Mariano Castelo Branco, zona Norte. Os bairros Parque Brasil I e II (zona Norte), Santa Cruz (Sul), Morros (Leste) e Parque Ideal (zona Sudeste) foram os locais escolhidos para esta primeira etapa de limpeza, por apresentarem os números mais altos de infestação de mosquito causador da Dengue, Zika e Chikungunya, segundo o último Levantamento Rápido do Índice de Infestação para o Aedes aegypti (LIRAa).

“Para combatermos o mosquito causador da Dengue, Zika e Chikungunya é necessário que cada um faça a sua parte. Temos que lutar contra a expansão dos focos de proliferação, limpando nossos quintais. Não deixando água acumulada”, afirmou o prefeito Firmino Filho, durante abertura da “Operação Faxina nos Bairros”. Ele fez caminhada pelas ruas do bairro Parque Brasil I e entrou nas residências de alguns moradores, junto com gestores da Fundação Municipal de Saúde (FMS) e agentes de endemia.

A “Faxina nos Bairros” faz parte do Plano Municipal de Enfrentamento ao Aedes aegypti e tem por objetivo mobilizar os teresinenses para a prevenção de doenças causadas pelo mosquito causador da Dengue, Zika e Chikungunya, por meio da intensificação na coleta do lixo residencial. A população recebeu durante toda a semana orientações de agentes de saúde para que recolhessem todo tipo de lixo inservível da sua casa, inclusive aqueles utensílios de grande porte que estivessem jogados no quintal e que pudessem se transformar em criadouro de mosquito.

Durante a operação Faxina Nos Bairros no Parque Brasil I, na quadra 20, a equipe da prefeitura visitou a casa da dona Rosilene. “Aqui pudemos encontrar alguns vasilhames com água parada que podem vir a ser focos de mosquito. Existe água acumulada para uso doméstico em um tonel destampado. Ela precisa vedá-lo com tampa ou mesmo saco plástico e fita. Encontramos também vasilhas que servem de bebedouro para os animais com lodo no fundo. Toda semana essas vasilhas precisam ser lavadas com sabão e escovadas para que não virem criadouro de mosquito”, explicou Amariles Borba, diretora de vigilância em saúde da FMS.

Rosilene explicou que acumula água para consumo doméstico devido ao abastecimento de água da região ser inconstante. “Tenho que guardar água, se não vou ficar sem fazer as atividades de casa. Mas, a partir de agora, vou tomar mais cuidado em estar sempre tampando as vasilhas para o mosquito não nascer. Aqui em casa nunca ninguém deu dengue, mas todos dizem que é uma doença terrível”, disse ela. O Aedes aegypti agora, além da Dengue, transmite também Zika e e Chikungunya.

“Esse é o momento das pessoas colocarem no lixo aquele móvel velho, vasilhas, pneus, enfim, tudo aquilo que possa estar nos arredores da residência acumulando água”, fala Amariles Borba, diretora de Vigilância em Saúde da FMS.

Segundo site do Ministério da Saúde, os ovos do mosquito Aedes aegypti são muito resistentes, sobrevivendo por cerca de um ano em local seco. Quando este local recebe água limpa, em cerca de meia hora ele pode se desenvolver. O mosquito leva 10 dias para se desenvolver e ele vive em média 30 dias. A “Operação Faxina nos Bairros” terá prosseguimento e já está agendada também para os dias 26 de dezembro, 02 e 09 de janeiro de 2016, sempre contemplando todas as regiões da cidade.



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