Teresinenses que moram na zona rural sofrem esperando ônibus

As péssimas condições dos ônibus que realizam o trajeto superlotados, além de os horários das linhas intermunicipais serem muito longas o que faz a espera ser demorada.

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É sob o sol forte e o calor escaldante da cidade de Teresina que as pessoas vindas da zona rural e de municípios próximos esperam o ônibus para retornar para casa.

O número de passageiros é maior que o tamanho da parada instalada pela Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (STANS), fazendo com que muitos disputem os espaços das sombras de árvores e marquises no local. A situação está se tornando cada vez mais insuportável por conta das altas temperaturas registradas na capital é o que afirma o garçom José de Jesus Carvalho, ao procurar uma sombra para esperar o ônibus para a cidade de União.

"Nós não aguentamos mais, sempre foi assim, essa parada que colocaram há uns dois anos não dá para quem quer, cabe no máximo umas cinco pessoas embaixo. Os outros têm que procurar um pedaço de sombra para se proteger do sol ou mesmo abrir a sombrinha ou nessas barraquinhas que os ambulantes vendem água", reclama.

O garçom ainda fala sobre as péssimas condições dos ônibus que realizam o trajeto superlotados, além de os horários das linhas intermunicipais serem muito longas o que faz a espera ser demorada.

"Nós temos que esperar muito aqui e quando entramos nos ônibus também não tem conforto, vai lotado, com pessoas em pé. Além dos veículos não estarem em condições de servirem de transporte, pois estão muito velhos e o preço da passagem ainda é muito alto para viajar sem conforto algum", completa José.

Em busca de tratamento médico na capital, o lavrador da zona rural, Francisco Pereira da Silva não pode ficar esperando o transporte no sol, nem permanecer muito tempo em pé por causa do tratamento médico que está fazendo, mas por conta das condições das paradas de ônibus fica impossível seguir as recomendações feitas pelos médicos.

"Eu venho de Lagoa Alegre apenas fazer esse tratamento e tenho que ficar nessas condições esperando o ônibus. É desumano fazer isso com qualquer pessoa, imagine quem está doente e fazendo um tratamento forte. Isso não é justo, algo deve ser feito", declara.



CONFIRA A REPORTAGEM COMPLETA NA EDIÇÃO DESTA QUARTA-FEIRA (17) DO JORNAL MEIO NORTE.



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