THE: Experiência com Vigilância em Saúde será destaque em Brasília

Será uma reunião técnica para revisão e validação de Protocolo.

|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O neurologista Marcelo Adriano Cunha, da Fundação Municipal de Saúde (FMS), participa no próximo dia 29 de outubro de uma reunião técnica para revisão e validação do Protocolo de Vigilância dos casos de Manifestações Neurológicas associadas ao Zika vírus, em Brasília-DF. O médico vai falar sobre sua experiência com os casos acompanhados em Teresina.  

Durante este ano, foi constatado em todo um país um aumento no número de casos de doenças neurológicas - como Encefalites e síndrome de Guillain-Barré - mesmo período em que houve um aumento nos números de dengue e também os primeiros casos de doenças como Chikungunya e Zika. Por esta coincidência, as equipes de vigilância tentam comprovar a relação entre os problemas. 

“Como é um padrão que tem ocorrido em diversos estados, esta reunião tem como objetivo permitir uma troca de experiências no manejo das doenças e traçar uma linha de ação uniforme para todos os estados”, explica Marcelo Adriano Cunha.

A FMS tem uma série histórica desde 2013 que monitora a ocorrência de Encefalites, Mielite Transversa e Síndrome de Guillan-Barré em Teresina. O monitoramento destes casos é feito a partir da busca ativa realizada periodicamente em hospitais públicos e privados da capital, registrando-se todos os casos de doenças de notificação compulsória, como a Dengue.

No primeiro semestre de 2015, foi observado um aumento de 90% nos casos de síndrome de Guillain-Barré no Piauí em comparação ao mesmo período de 2014 (22 casos no ano anterior contra 38 este ano). Já as encefalites apresentaram um aumento de 166% em relação ao ano passado, com 67 casos no primeiro semestre de 2015 e 27 no mesmo espaço de tempo de 2014. Todos estes casos foram tratados em Teresina devido à sua excelência em serviços hospitalares, mas cerca de 70% dos pacientes foram oriundos do interior ou até de outros estados.

A Síndrome Guillain-Barré ocorre geralmente em pacientes que apresentaram infecções agudas anteriormente, e provoca paralisia progressiva, iniciando pelos membros inferiores e podendo chegar ao pulmão. Seu tratamento exige internação e pode durar longos períodos.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Avalie a matéria:
Tópicos
SEÇÕES