Tiktoker que cuidava de capivara é multado em R$ 17 mil e gera revolta

Agenor Tupinambá foi denunciado por suspeita de maus-tratos, exploração animal e abuso, além de ter sido notificado a retirar todas as publicações feitas com os animais.

Agenor Tupinambá foi denunciado por suspeita de maus-tratos, exploração animal e abuso, além de ter sido notificado a retirar todas as publicações feitas com os animais. | Redes sociais
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Agenor Tupinambá, de 23 anos, tiktoker com mais de 1 milhão de seguidores e que mostrava seu dia-a-dia ao lado da capivara "Filó", nas redes sociais, foi multado nesta terça (18) pelo Ibama, em mais de R$ 17 mil. A decisão gerou uma grande revolta entre os internautas. 

O influencer, que mora em uma fazenda no interior do Amazonas, foi denunciado por suspeita de maus-tratos, exploração animal e abuso, além de ter sido notificado a retirar todas as publicações feitas com os animais em seus perfis na internet.

Agenor mostrava desde 2019 parte de sua rotina com outros animais, que também recebem seus cuidados e atenção. Segundo ele, o intuito era de levar a cultura dos ribeirinhos para que outras pessoas conheçam.

Em nota divulgada em suas redes sociais após a decisão do Ibama, Agenor disse que cresceu no meio do mato, onde nasceu sua minha paixão pelos animais, saindo de lá apenas para estudar agronomia em Manaus, capital amazonense Para ele, ‘de todas as surpresas que a fama na internet me trouxe, jamais imaginaria que seria acusado de abuso, maus tratos e exploração contra animais’.

Tiktoker que cuidava de capivara é multado em R$ 17 mil e gera revolta (Foto: Redes sociais)

“Também fui acusado de matar um animal do qual todos são testemunhas que só dediquei amor e fiz tudo que podia para preservar sua vida. No total, as multas somam mais de 17 mil reais, valor que nunca nem vi na minha vida. Também fui notificado para retirar os vídeos que tanto expressam o meu amor e entregar a Filó num centro de tratamento animal, sob a acusação de retirá-la do seu habitat natural. Se tem alguém que mora no habitat natural de alguém sou eu, não os animais. Eu abro a janela e lá estão o rio, a floresta e os animais. Eu que estou de passagem nesse lugar. E escolhi ser um guardião e não um criminoso”, explicou.



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