Tiro que matou gerente de banco pode ter sido disparado por policial

A Polícia Militar (PM) iniciou uma investigação para apurar se o disparo que resultou na morte da gerente Aline Souza Lira, de 34 anos, durante um assalto à agência bancária em que trabalhava, em Poá, na região metropolitana de São Paulo, foi efetuado por uma arma pertencente à corporação.

Na manhã da quinta-feira, dia 28 de setembro, Aline foi utilizada como escudo pelo assaltante, que se envolveu em um tiroteio com a PM. Ambos faleceram, e outro colaborador ficou ferido.

Conforme informações da polícia, testemunhas afirmaram que o criminoso adentrou desarmado na agência bancária. Ele seguiu para o andar superior e tomou posse do revólver de uma das agentes de segurança da instituição. Segundo a PM, o assaltante agrediu os funcionários com a coronha da arma de fogo, acreditando que as vítimas estavam demorando para entregar o dinheiro.

Após recolher valores em dinheiro — cerca de R$33 mil —, o assaltante percebeu a presença da equipe policial e, ainda segundo a PM, decidiu usar a gerente do banco como escudo humano.

“No entanto, ao descer a escada, desferiu disparos de arma de fogo contra os policiais, que revidaram”, disse a PM, em nota. “Momento em que o infrator foi atingido e, ao final do entrevero, os policiais constataram que a vítima também havia sido alvejada.”

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o caso foi registrado como latrocínio (roubo seguido de morte) e morte decorrente de intervenção policial na Delegacia de Polícia de Poá.

A pasta informou que “as armas usadas pelas partes foram apreendidas e foi realizada perícia no local”. Acrescentou, ainda, que a “Polícia Militar instaurou Inquérito Policial Militar para apurar todas as circunstâncias relacionadas ao fato”.