Titanic: Colar de ouro com dente de megalodonte é identificado

O objeto foi encontrado durante uma varredura feita nos destroços do navio Titanic

Colar feito com dente de tubarão pré-histórico foi encontrado pós varredura de destroços do Titanic | Folha PE - Foto: Reprodução
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Durante uma varredura digital realizada nos destroços do Titanic, a empresa americana Magellan, reponsável por investigações em águas profundas, encontrou um colar de ouro contendo como pingente o dente de um tubarão pré-histórico, da espécie Megalodonte, que signifca "dente grande".  

O Megalodonte é uma espécie extinta de tubarão que viveu há aproximadamente 23 milhões de anos, sendo considerado um dos maiores e mais poderosos predadores que já existiram na terra. Os megalodontes eram mais rápidos do que qualquer tubarão de outra espécie e grandes o suficiente para comerem uma orca em apenas cinco mordidas.

Nas imagens da varredura, divulgadas pela empresa, é possível observar um colar de ouro com o dente de um tubarão muito grande, que cientificamente é conhecido como Otodus megalodon. A empresa buscou realizar a varredura para um projeto que visava capturar digitalmente e em tamanho real os destroços e o que ainda resta do histórico navio Titanic. 

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Naufragado em sua viagem inaugural em 1912, o navio repousa no fundo do oceano Atlântico, a cerca de 3.800 metros de profundidade. O objeto descoberto está no fundo do oceano junto com os destroços do navio desde então, por mais de 110 anos. O CEO da empresa Magellan, Richard Parkinson afirmou em depoimento sobre o vídeo que a descoberta foi “surpreendente, bonita e de tirar o fôlego”.

“O que não é amplamente compreendido é que o Titanic está dividido em duas partes e há um campo de destroços de três milhas quadradas entre a proa e a popa”, disse Parkinson à emissora ITV na última semana. “A equipe mapeou o campo com tantos detalhes que pudemos identificar essas coisas.”

No início do mês de maio, a empresa divulgou os detalhes acerca do projeto, a Magellan juntamente com os cineastas da Atlantic Productions, afirmaram na época, que uma equipe de cientistas havia usado o mapeamento do fundo do mar para criar “um ‘Gêmeo Digital’ exato do naufrágio do Titanic pela primeira vez”. De acordo com informações do comunicado, as varreduras do naufrágio ocorreram no meio no ano de 2022 por um navio especializado, que foi estacionado a 700 quilômetros da costa do Canadá.

O comunicado também afirma que os cientistas conseguiram “revelar detalhes da tragédia e descobrir informações fascinantes sobre o que realmente aconteceu com a tripulação e os passageiros naquela noite fatídica”. Por conta de alguns protocolos feitos a partir do acordo entre Reino Unido e Estados Unidos, pesquisadores, cientistas ou membros de empresas como a Magellan, são proibidos de tocarem ou levarem os destroços consigo. 



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