Trabalhadores resgatados em pedreira no RS recebiam crack como pagamento, diz polícia

Cinco pessoas foram presas e três trabalhadores resgatados em condições análogas à escravidão em uma pedreira no Rio Grande do Sul.

Situação de um dos homens resgatado em situação degradante | Divulgação/Polícia Civil
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Uma operação da Polícia Civil do Rio Grande do Sul resultou na prisão de cinco pessoas e no resgate de três trabalhadores em uma pedreira na zona rural de Taquara, região metropolitana de Porto Alegre.

🚨 CONDIÇÕES DESUMANAS: Segundo a polícia, os trabalhadores viviam em condições análogas à escravidão, recebendo pagamento em pedras de crack. O delegado Valeriano Garcia Neto, responsável pela ação, descreveu as condições dos alojamentos como desumanas, desrespeitando normas sanitárias, trabalhistas e tributárias. 

"Nós encontramos indivíduos dormindo em cômodos onde funcionavam alojamentos improvisados, totalmente desprovido de qualquer condição de salubridade, desrespeitando normas sanitárias, trabalhistas e tributárias", disse o delegado Valeriano Garcia Neto, responsável pela ação, em reportagem da Folha.

"ZUMBIS": Os trabalhadores resgatados foram encaminhados à assistência social de Taquara para acolhimento. "Verdadeiros zumbis trabalhando por crack", afirmou Garcia Neto. Agentes encontraram drogas escondidas debaixo de telhas no local, com auxílio de um cão farejador.

🚓 A INVESTIGAÇÃO: Dentre os presos, está uma pessoa responsável pelo recrutamento dos trabalhadores, além de operadores da pedreira. A investigação durou seis meses e também resultou na apreensão de materiais utilizados na construção civil. A secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho e Cidadania de Taquara está colaborando com a polícia para oferecer apoio psicossocial e encaminhamento ao mercado de trabalho para os trabalhadores resgatados.



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