Tragédia no Rio de Janeiro: Corpo da 12ª vítima de massacre em Realengo é cremado em cerimônia restrita no Caju

Um homem matou pelo menos 13 estudantes a tiros ao invadir a Escola Municipal Tasso da Silveira

Avalie a matéria:
A 12ª vítima do atirador, Ana Carolina Pacheco da Silva, foi cremada | Terra
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A 12ª vítima do atirador Wellington Menezes, Ana Carolina Pacheco da Silva, foi cremada neste sábado em uma cerimônia reservada apenas a familiares e amigos no cemitério do Caju, no Rio de Janeiro. A maior parte deles utilizada uma camiseta branca com a foto da menina. Nesta sexta, a avó de Ana Carolina, Maria Madalena, fugiu da casa da filha em Realengo, zona oeste do Rio, para tentar "resgatar" a neta. A dona de casa, que oscilava entre a consciência de que a neta estava morta e afirmações de que ela estava viva, disse que via a imagem da menina em uma das janelas da escola, acenando para ela.

"Não vou deixar o homem malvado matar você. Por que esse homem malvado matou ela e fez isso com a minha netinha?", questionava a avó, que viu Ana Carolina pela última vez na semana passada. "Ela me lembrou para ter cuidado ao atravessar a rua. Era uma aluna muito boa, uma neta muito dedicada. É uma dor muito grande. Criei meus netos, cuidei do umbigo deles", afirmava.

Atentado

Um homem matou pelo menos 13 estudantes a tiros ao invadir a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na manhã do dia 7 de abril. Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, era ex-aluno da instituição de ensino e se suicidou logo após o atentado. Segundo a polícia, o atirador portava duas armas e utilizava pelo menos 10 dispositivos para recarregar os revólveres rapidamente. As vítimas tinham entre 12 e 14 anos. Outras 17 ficaram feridas.

Wellington atirou em duas pessoas ainda fora da escola e entrou no local alegando ser palestrante. Ele se dirigiu até uma sala de aula e passou a atirar na cabeça de alunos. A ação só foi interrompida com a chegada de um sargento da Polícia Militar, que estava a duas quadras da escola. Ele conseguiu acertar o atirador, que se matou em seguida. Em uma carta, Wellington não deu razões para o ataque - apenas pediu perdão de Deus e que nenhuma pessoa "impura" tocasse em seu corpo.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES