Três mil sindicatos acabarão, diz Ministro após fim de contribuição

Com a reforma, a cobraça sindical obrigatória não mais existe

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A reforma trabalhista começa a vigorar neste sábado (11) e a cobrança sindical que antes era obrigatória, cobrada no valor de um dia de salário de cada trabalhador passa a não mais existir. Segundo o Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, por conta disso, mais de três mil sindicatos deverão desaparecer.

Atualmente, segundo o ministro, há cerca de 16,8 mil sindicatos no Brasil, dos quais 5,1 mil são patronais. O restante, cerca de 11,3 mil, representa os trabalhadores.

Acordo coletivo

O ministro do Trabalho afastou a possibilidade de ser instituído um período de transição para o fim da contribuição sindical obrigatória, pelo qual ela continuaria valendo por algum tempo, sendo extinta posteriormente.

Segundo ele, a nova lei trabalhista, que prevê o fim da obrigatoriedade, será respeitada. "Aquilo que foi aprovado, está consolidado", declarou.

Ronaldo Nogueira informou que sua proposta é que os trabalhadores possam, em assembleia, fixar um valor de contribuição para subsidiar as despesas dos sindicatos nas ações para fechar acordos com as empresas.

Mas o ministro do Trabalho explicou que, mesmo sendo definida em assembleia, essa contribuição não seria obrigatória.

"O trabalhador que entender que não deve contribuir, tem que se manifestar. Dizendo 'não concordo em pagar e não vou pagar".



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