Uber demite motorista que foi agressivo e ameaçou casal de lésbicas

No entanto, as garotas continuam com medo de sair de casa.

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Lucy Thomas e sua namorada Chelsea Lang precisavam de carona para voltar para casa após um jantar entre amigos em um bairro de Melbourne, cidade da Austrália. Elas não pensaram duas vezes e solicitaram um Uber.

No entanto, durante o serviço, o motorista se incomodou com a opinião das garotas enquanto eles discutiam sobre futebol. Como ele reagiu? Insultando o casal e chamando de "faggots" ("sapatão" em tradução literal) e ameaçando arrastá-las para fora do carro.

"É como se uma nuvem estivesse sobre ele. Ele já tinha sido agressivo, mas estava alegre. Mas depois ele partiu para atacar a minha namorada. Ele estava chamando a gente de 'sapatão' repetidamente, e foi bastante agressivo em seu tom."

Segundo a garota, foi só nesse momento que o motorista percebeu que elas estavam juntas, depois do clima tenso que foi criado. "Ele me disse: 'você só pode ser um sapatão caso contrário você não se importaria'. Talvez ele não tivesse percebido antes, pois não seguimos o estereótipo esperado para duas mulheres em um relacionamento."

Quando chegaram ao destino final, Thomas e Lang disseram que o carro parou, mas ele não destrancou as portas. Nesse momento elas se sentiram bastante ameaçadas e resolveram usar o celular para gravar a conversa. Depois, elas disponibilizaram o áudio na internet.

Na gravação é possível ouvir o motorista dizer frases como "eu posso fazer o que eu quiser, estou preparado para sofrer as consequências" e "o que você vai fazer? Me avaliar com uma estrela? E quando eu escrever o meu relatório sobre duas pessoas que não gostam de ser chamados de bichas, então, o que é que eles vão dizer?".

Depois, o motorista ameaça arrastar as duas mulheres para fora do carro.

Assustadas, elas recorreram à empresa Uber imediatamente. Thomas elogiou a rapidez da resposta da empresa, que em comunicado afirmou ter afastado o motorista. No entanto, as garotas continuam com medo de sair de casa, temendo que o motorista esteja na vizinhança.

"A política da empresa é realmente confusa e problemática. É centrada na privacidade - tanto do motorista, quanto a minha -, mas é desequilibrado, porque o motorista já tem o meu endereço."



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