UESPI e Sesapi estudam ampliação dos projetos de atendimento no SUS

O próximo encontro entre os representantes será dia 6 de junho

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Professores do Centro de Ciências da Saúde e representantes da Administração Superior da Universidade Estadual do Piauí estiveram reunidos com o Secretário de Saúde do Estado (SESAPI), Florentino Neto, nesta manhã (29), para discutir a ampliação de parcerias que beneficiem a melhoria no Sistema Único de Saúde (SUS).

Na ocasião, o Secretário Florentino Neto apresentou três propostas a serem realizadas no estado em parceria com a universidade. A primeira delas é a gestão do programa de Telemedicina, a segunda é ampliar o acesso dos profissionais de saúde a biblioteca virtual da UESPI, e a terceira corresponde à ampliação do projeto de estomaterapia para as cidades de Floriano, Parnaíba e Picos. “Nossa parceria  com a UESPI é  muito produtiva e tem gerado significativos resultados para o Sistema Único de Saúde”, destacou o Secretário.

“Essa cooperação certamente vamos abraçar e fazer ela grande como o estado do Piauí merece, pensando na população que busca atendimento nas unidades de saúde. Com a parceria também será evidente uma redução de custos”, comentou o reitor Nouga Cardoso. Na parceria voltada para a gestão do programa de Telemedicina, que consiste  em um sistema de intermediação tecnológica que moderniza o SUS, o secretário ponderou que o desejo da Sesapi é ter a UESPI como gestora do programa com o intuito de otimizar recursos e também as atividades acadêmicas dos alunos de residência.

Sobre a segunda proposta, o diretor do Centro de Ciências da Saúde (CCS), Jesus Abreu, ressaltou que a parceria com a biblioteca virtual já acontece com o Hospital Getúlio Vargas. “Só seria uma questão de estender para os outros hospitais”, pontuou. Segundo ele, as demandas apresentadas pelo secretário representam uma grande oportunidade para UESPI. “São demandas que a Sesapi tem e a universidade tem como oferecer e suprir.  Essa parceria vai favorecer o ensino, a pesquisa e o atendimento a população”, reitera.

Para a ProfªDrª Sandra Marina, coordenadora da especialização em estomaterapia e pesquisadora da área, a ampliação do projeto para o interior do estado é a realização de um sonho. “Nós fizemos um levantamento de todos os pacientes no estado, tem hoje em torno de 900 pacientes estomizados. Só de Teresina temos 40% , e os outros 60% são do interior do Piauí, sendo que 10% são de outros estados. Esses pacientes estão  sem avaliação, com estomias temporárias por muito tempo, que deveriam esta sendo fechadas em até 3 meses. Tem pacientes já com 5 anos”, explicou.

Segundo ela, isso gera um custo para o estado de mais de um milhão de reais ao ano. “Com esse valor a gente faz a cirurgia de todos os pacientes, que uma cirurgia custa em torno de 4 mil reais. Essa parceria é um ganho para pesquisa, porque dá visibilidade, mas, principalmente, pro paciente que vai ter melhor qualidade de vida”, conclui.

O próximo encontro entre os representantes dos dois órgãos será realizada dia 06 de junho.



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