Uespi promove aula inaugural da liga acadêmica LGBT

O evento denominado de “saiaço”

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A aula inaugural da Liga Acadêmica LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), aconteceu no auditório do Centro de Ciências Médicas (CCS). O evento denominado de “saiaço”, abriu espaço para  discussão sobre gênero, relatos de transexuais, pesquisadores e apoiadores da causa.

A Liga foi formada para realizar pesquisas, atividades de extensão, conquistar espaço e reafirmar identidades LGBT no âmbito acadêmico. “Quando você pensa que há uma comunidade LGBT que sofre discriminação e preconceito, e temos inúmeros casos de crimes homofobia acontecendo, precisamos usar o espaço universitário, para pesquisar, construir conhecimento e respeitar as diferenças”, comentou a coordenadora docente da Liga, professora Ângela Carvalho.

Parabenizando a iniciativa, a vice-reitora Bárbara Melo, falou que a Uespi abraça todas as causas de direitos das pessoas. “É uma universidade humana e inclusiva que a gente está tentando construir”, afirmou a vice. O representante discente da liga , Jack de Araújo, disse se sentir contemplado, “eu estou levando esse projeto não só como obrigação acadêmica, mas como uma pessoa que luta por seus direitos. A universidade não é só para estudar nos livros e sim promover humanização”, declarou Jack.

A mesa redonda foi aberta pela jornalista, antropóloga e professora do curso de Comunicação Social da Uespi, Clarissa Carvalho, que trouxe o conceito de gênero a partir da visão de teóricos das ciências humanas e sociais. A docente do curso de Medicina da Uespi, Andréa Rufino, relatou sua experiência com professores da educação básica na discussão sobre gênero e sexualidade no cotidiano escolar. Victor Koslowski, da coordenação do centro LGBT de Teresina falou das políticas públicas e direitos da comunidade LGBT. Eles são os membros docentes consultores da Liga LGBT, assim como a advogada Ana Carolina Magalhães Fortes, que estava presente na plateia do evento.

O evento também contou com a performance de Izabelly Saad, Miss Beleza Gay 2014, da Drag Queen Chandelly Kdman e o talk show Kátias Coletivas. No talk show, foram entrevistados: Amanda Pitta, mãe de uma criança transgênero; Igo Castelo Branco, defensor público; e Daiane Caroline, pesquisadora do grupo Corpo, Gênero e Sexualidade (Sexgen).



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