UFPI desenvolve melhoramento genético da cana-de-açúcar em rede

O programa visa desenvolver novas variedades da cana-de-açúcar com a finalidade de articular, integrar e fomentar nacionalmente as pesquisas básicas e aplicadas

cana | Reprodução
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O Programa de Melhoramento Genético da UFPI (PMGCA-UFPI) desenvolve atividades, projetos e programas de Ensino, Pesquisa e Extensão na cultura da cana-de-açúcar, visando gerar variedades mais produtivas e com qualidade industrial. Os recursos do PMGCA, oriundos de parcerias com o setor sucroenergético, são geridos pela Fundação Cultural e de Fomento à Pesquisa, Ensino, Extensão e Inovação (FADEX). 

Segundo o professor Dr. Francisco de Alcântara Neto, coordenador do PMGCA-UFPI, o programa integra a Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (RIDESA), que é uma rede de pesquisa composta por dez universidades federais (UFPI, UFAL, UFRPE, UFS, UFRRJ, UFV, UFG, UFMT, UFSCar e UFPR). “Essas IFES atuam conjuntamente, estimulando o intercâmbio de informações, de conhecimento e de resultados, através da parceria firmada por Acordo de Cooperação Científica e Tecnológica”, explicou o coordenador. 

O programa visa desenvolver novas variedades da cana-de-açúcar com a finalidade de articular, integrar e fomentar nacionalmente as pesquisas básicas e aplicadas. Deste modo, busca-se contribuir com o desenvolvimento tecnológico, social e sustentável do setor sucroenergético. Atualmente, as variedades “RB” desenvolvidas pela RIDESA correspondem a 65% da área cultivada com cana-de-açúcar no Brasil.

“As sementes de cana-de-açúcar produzidas na Estação de Floração e Cruzamento da Serra do Ouro, em Alagoas e na Estação de Floração e Cruzamento de Devaneio, em Pernambuco, constituem o ponto de partida no desenvolvimento de novas variedades. Essas estações constituem nosso banco de germoplasma, facilitando o trabalho de cruzamentos de interesse entre os materiais presentes no banco”, afirmou prof. Dr. Francisco de Alcântara Neto. 

Atualmente, a RIDESA conta com 79 bases de pesquisa, o que possibilita a abrangência nacional dos resultados da pesquisa e inovação da rede. Dentre as bases de pesquisa estão: laboratórios das universidades, estações de cruzamento, estações experimentais e bases de seleção.



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