UFPI: Professores de engenharia criam robô do “futuro”

Robotino é o nome da máquina que tem gerado expectativa nos estudantes do curso.

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Professor Marcos Zurita mostrando os três eixos do Robotino | Reprodução/Ufpi
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Buscar conhecimentos mais amplos para além daqueles proporcionados nas teorias das salas de aula é a expectativa que todo estudantes tem ao adentrar na universidade, imagine então para cursos da área da tecnologia. É o que nos conta o professor Marcos Zurita, coordenador do laboratório do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Piauí (UFPI), que recentemente recebeu seu primeiro robô.

Robotino é o nome da máquina que tem gerado expectativa nos estudantes do curso, além de servir para futuros projetos científicos, que proporcionarão pesquisas para novas descobertas na área, também o robô estará presente nas salas de aula. ?Ainda estamos na fase de capacitação para utilização do robô e depois faremos a multiplicação dos conhecimentos para os estudantes. Pretendemos que o robô dê suporte técnico para os estudantes em sala de aula e sirva para produção de novas pesquisas?, conta Marcos Zurita.

Com o isso o professor se anima ao destacar que esta é uma grande oportunidade para os estudantes, já que a maioria dos cursos de Engenharia do país não possui este tipo de instrumentação, o que geralmente é mais próximo dos poucos estudantes que se dedicam à pesquisa. Neste semestre os estudantes utilizarão o robô em duas disciplinas e espera-se que até o final do ano sejam contempladas outras quatro.

A utilização do robô cumprirá também o papel da interdisciplinariedade, já que a parceria com o curso de Ciências da Computação está sendo firmada. Assim, a utilização integrada dos conhecimentos das duas áreas poderá gerar novas pesquisas, beneficiando a comunidade acadêmica e a própria sociedade.

Robotino pode ser o futuro da tecnologia

Segundo o coordenador do laboratório, o robotino possui tecnologia de mobilidade omnidirecional, que dá a ele a capacidade de mover-se em qualquer direção e de girar em torno do seu próprio eixo. Isso significa que ele não necessita de espaço de manobra, podendo acessar locais de difícil acesso.

Além disso, ele possui diversos sensores digitais e analógicos, uma câmera em cores e uma unidade programável de controle autônoma. Tudo isso integrado a um sistema de comunicação que permite realizar a supervisão e controle remotamente de todos os sensores e atuadores do robô.

?Naturalmente, para alcançar os níveis de excelência que almejamos, são necessários, além do domínio dos conhecimentos teóricos, os recursos físicos e laboratoriais que tornem possível a concretização da engenharia. Isto permite aos discentes colocar a teoria em prática, desenvolver projetos e dar suporte às pesquisas?.

Neste sentido, o professor destaca o papel do Robotino para o curso. ?Além de atender diretamente a experimentos de automação e robótica, permite também colocar em prática técnicas de controle e tratamento de dados, programação de sistemas embarcados, instrumentação e telemetria,? diz Zurita.

?Esperamos que em um futuro próximo o Piauí possa começar a colher os frutos desse esforço coletivo. A universidade é feita de alunos, para os alunos e para a sociedade. Nosso trabalho ganha força à medida em que percebemos seus resultados. Se os nossos termômetros hoje são o esforço, dedicação e desempenho de nossos alunos, só podemos apostar na certeza do sucesso?, conclui Zurita.



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