Último preso por protestos contra aumento da passagem é solto em SP

Outros 12 presos durante as manifestações já haviam sido liberados

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O jornalista Raphael Sanz Casseb, 26 anos, preso na terça-feira em decorrência dos protestos que pedem a diminuíam da tarifa das passagens de ônibus em São Paulo foi libertado por volta das 19h da noite de ontem, de acordo com informações da assessoria de imprensa da Polícia Civil. Os outros 12 presos durante as manifestações já haviam sido liberados.

Na sexta-feira à tarde o autônomo Bruno Lourenço, 19 anos, foi libertado do 2º DP (Bom Retiro) porque seus amigos fizeram uma vaquinha e arrecadaram o equivalente a dois salários mínimos (cerca de R$ 1.340), o valor da fiança estipulada pela Justiça. Por meio das redes sociais e do boca a boca, os amigos vão manter a mobilização para pagar as despesas com o advogado de Lourenço, que foi preso no terceiro dia de protestos contra o aumento das tarifas de ônibus, ocorrido na terça-feira.

Vaquinha online

O MPL criou na quarta-feira uma campanha no site conhecido como "Vakinha" para arrecadar dinheiro para o pagamento das fianças de manifestantes presos pela polícia. "O governo de São Paulo acha que vai parar as manifestações com a repressão policial e cobrando fianças de R$ 20. Vamos mostrar que nossa solidariedade é maior que todas as celas! Liberdade aos presos políticos do Haddad e tarifa zero já", diz a mensagem.

Cenas de guerra nos protestos em SP

A cidade de São Paulo enfrenta protestos contra o aumento na tarifa do transporte público desde o dia 6 de junho. Manifestantes e policiais entraram em confronto em diferentes ocasiões e ruas do centro se transformaram em verdadeiros cenários de guerra. Enquanto policiais usavam bombas e tiros de bala de borracha, manifestantes respondiam com pedras e rojões.

Durante os atos, portas de agências bancárias e estabelecimentos comerciais foram quebrados, ônibus, muros e monumentos pichados e lixeiras incendiadas. Os manifestantes alegam que reagem à repressão opressiva da polícia, que age de maneira truculenta para tentar conter ou dispersar os protestos.

Segundo a administração pública, em quatro dias de manifestações mais de 250 pessoas foram presas, mais de 250 pessoas foram presas, muitas sob acusação de depredação de patrimônio público e formação de quadrilha. No dia 13 de junho, vários jornalistas que cobriam o protesto foram detidos, ameaçados ou agredidos. As passagens de ônibus, metrô e trem da cidade de São Paulo passaram a custar R$ 3,20 no dia 2 de junho. A tarifa anterior, de R$ 3, vigorava desde janeiro de 2011.



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