Um ano após tragédia no Metrô, indenizações somam R$ 12 milhões

Um ano depois do desabamento das obras da Esta??o Pinheiros da Linha 4 (Amarela) do Metr?, familiares dos sete mortos no acidente, propriet?rios e inquilinos dos im?veis interditados receberam R$ 12 milh?es em indeniza?es. O Cons?rcio Via Amarela, respons?vel pela obra, e a seguradora Unibanco AIG fecharam 118 acordos, que beneficiaram 237 pessoas, de acordo com levantamento da Secretaria Estadual da Justi?a. Os acordos, diz a secretaria, contemplam 98% das v?timas.

As obras da futura esta??o desabaram na tarde de 12 de janeiro de 2007. A cratera com mais de 86 metros de di?metro engoliu uma van que passava com quatro pessoas: o motorista Reinaldo Aparecido Leite, o cobrador Wescley Adriano da Silva e os passageiros Val?ria Marmit e M?rcio Alambert. Outros dois pedestres, a aposentada Abigail Rossi e o cont?nuo C?cero da Silva, n?o tiveram tempo de fugir. A s?tima v?tima foi o motorista de um caminh?o que trabalhava na obra, Francisco Sabino Torres.

Os motivos do acidente ainda n?o s?o conhecidos, j? que a per?cia no local s? deve acabar em mar?o deste ano, cinco meses al?m do previsto. Por conta do atraso, os laudos do Instituto de Pesquisas Tecnol?gicas (IPT) e do Instituto de Criminal?stica (IC) s? devem ser conclu?dos em abril e em agosto, respectivamente.

O acidente for?ou 212 pessoas a deixaram suas resid?ncias - foram interditados 94 im?veis do entorno. Deste total, sete foram demolidos, 14 condenados e 73 liberados, alguns com ressalvas. No dia em que trag?dia completa um ano, apenas uma fam?lia formada por uma mulher e duas filhas est? hospedada em um hotel, pois elas ainda n?o chegaram a um acordo sobre a indeniza??o com os representantes do cons?rcio e da seguradora.

Entre os 118 acordos fechados, tr?s foram com aut?nomos que precisaram interromper as atividades depois do desabamento, sete com parentes de mortos no acidente, sete com donos de ve?culos atingidos e 101 com propriet?rios ou inquilinos de im?veis pr?ximos ? cratera. Alguns moradores deixaram os hot?is apenas em dezembro.