Uma a cada quatro pessoas pode sofrer um AVC

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) ganha destaque com o início da Semana Nacional de Combate ao AVC. O diagnóstico precoce, por meio de exames de imagem, aumenta as chances de recuperação completa

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Segunda maior causa de mortes em todo o mundo e a maior entre pessoas acima dos 60 anos, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) ganha destaque com o início da Semana Nacional de Combate ao AVC, conhecido popularmente como derrame cerebral. O AVC gera a interrupção da passagem do sangue para esta área do corpo ao sistema nervoso central. Ele também atinge pessoas mais jovens, mas pode ser driblado se algumas atitudes forem tomadas.

O diagnóstico precoce, por meio de exames de imagem, aumenta as chances de recuperação completa e é determinante para o sucesso do tratamento. No mundo, a cada quatro pessoas, uma pode ter um AVC, por isso alguns cuidados com alimentação e a prática de exercícios físicos são essenciais para prevenir um derrame cerebral.

Neurologista Dr. Benjamin Vale, durante entrevista ao programa Pauta Geral, da TV Rádio Jornal Meio Norte.

“Se nós formos comparar um AVC com uma casa, nós teremos o encanamento, que é a circulação cerebral. O cano leva a água para determinados cômodos da casa. Imagine você tem a cozinha, a circulação cerebral leva o sangue e o AVC ocorre quando há uma disfunção do tecido cerebral, seja por falta de sangue ou por sangramento, daí a analogia com o encanamento. Se o cano entope, a água não chega ao cano da cozinha, assim como quando o cano rompe, então o AVC acontece por obstrução cerebral (AVC isquêmico) e rompimento do vaso (AVC hemorrágico)”, declarou o médico neurologista, Dr. Benjamin Vale, durante entrevista ao programa Pauta Geral, da TV Rádio Jornal Meio Norte.

De acordo o especialista, o acidente vascular cerebral é uma doença que afeta o fornecimento de oxigênio para o cérebro e pode ocorrer em casos de coágulos ou hemorragia. Nesses casos, a falta de oxigênio causa a morte de células cerebrais. Os fatores de risco modificáveis são aqueles que podem ser controlados, como a hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto, sedentarismo, tabagismo e ingestão de álcool exagerada.

“Se você quer identificar um suposto AVC em alguém, peça que ela dê um sorriso, você vai observar se a boca fica torta, peça que a pessoa lhe dê um abraço, ele não vai conseguir levantar os dois braços, então ele tem um déficit motor; peça que a pessoa repita uma frase ou cante uma música, se a voz não sair, é outro sinal de alerta. Se você está com a boca torta, com um lado do corpo paralisado e não consegue falar isso, é uma urgência médica e o tempo para o cérebro é importantíssimo”, diz Dr. Benjamin, ao frisar os sinais de um AVC.

O médico ressalta que a semana nacional de combate ao AVC em todo o Brasil iniciou na segunda-feira (21). No Piauí, o evento é coordenado pelo projeto Pense Bem AVC, desenvolvido pela Associação Reabilitar (Associação Piauiense de Habilitação, Reabilitação e Readaptação), uma entidade sem fins lucrativos que administra o Ceir e que este ano realiza a campanha com o tema “AVC - Qual seu motivo”, através de uma exposição interativa que percorrerá espaços com grande atração de público, como shopping, universidades e escolas, até a quinta-feira, dia 31 de outubro.

“Nós estamos há 10 anos fazendo a campanha do acidente vascular cerebral em Teresina. O projeto ‘Pense Bem AVC’ foi lançado em 2007, para tentar prevenir a doença, que é o melhor tratamento de todos, por mais que avance a tecnologia, você não consegue ter um tratamento melhor que a prevenção, mas isso passa pela conscientização e pelo grau educacional da população”, pontuou.



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