Única pessoa resgata R$ 2,8 mi 'esquecidos' pelo serviço de valores a receber

Saque é o maior contabilizado diretamente pelo sistema a pessoas físicas; recorde para empresas é de R$ 3,3 milhões

Única pessoa resgata R$ 2,8 mi 'esquecidos' pelo serviço de valores a receber | Pixabay
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Foi revelado hoje pelo chefe do Departamento de Atendimento Institucional do Banco Central, Carlos Eduardo Rodrigues da Cunha Gomes, que uma única pessoa retirou a quantia de R$ 2,8 milhões em recursos previamente "esquecidos" no Sistema de Valores a Receber (SVR) dos bancos

Este montante representa a quantia mais substancial que um indivíduo retirou diretamente por meio do sistema, excluindo fundos que foram reembolsados após contato direto com a entidade financeira. O registro anterior para entidades jurídicas atingiu a marca de R$ 3,3 milhões. 

"Lembrando que temos de alinhar as expectativas e que 88% dos valores a receber que estão na base são abaixo de R$ 100", contou Gomes na live semanal do BC, que, nesta segunda-feira, tirou dúvidas sobre o SVR.

De acordo com Gomes, a divulgação do Sistema de Valores a Receber (SVR) por parte da mídia despertou um forte interesse na população em recuperar fundos que foram inadvertidamente "esquecidos", como nos casos de encerramento de contas bancárias. Ele também observou que a tática mais frequente utilizada para ludibriar as pessoas em relação a esses valores a receber é a criação de sites falsos.

Conforme o relatório do Banco Central referente ao mês de junho, ainda está disponível para saque pelos brasileiros um total de R$ 7,178 bilhões em recursos que haviam sido "esquecidos" nas instituições bancárias. Até o final do sexto mês deste ano, a população já recuperou um montante de R$ 4,432 bilhões, beneficiando 14,475 milhões de indivíduos e 571,808 mil empresas. Somente no decorrer de junho, houve a restituição de R$ 229 milhões. 

O Banco Central introduziu o Sistema de Valores a Receber (SVR) no início de 2022, com o objetivo de permitir que a população recuperasse fundos que haviam sido esquecidos em instituições bancárias e outras entidades financeiras e de pagamento. Após um início tumultuado, devido à grande demanda pelos recursos, a segunda fase do sistema, originalmente programada para maio, foi adiada devido à paralisação dos servidores do Banco Central no ano passado. O acesso ao SVR foi retomado em março deste ano.  



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